Estrutura dinâmica das contracorrentes equatoriais... - BV FAPESP
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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Estrutura dinâmica das contracorrentes equatoriais do Oceano Atlântico ao longo de 44W

Texto completo
Autor(es):
Domingos Fernandes Urbano Neto [1] ; Ilson Carlos Almeida da Silveira [2]
Número total de Autores: 2
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade de São Paulo. Instituto Oceanográfico. Departamento de Oceanografia Física, Química e Geológica - Brasil
[2] Universidade de São Paulo. Instituto Oceanográfico. Departamento de Oceanografia Física, Química e Geológica - Brasil
Número total de Afiliações: 2
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Revista Brasileira de Geofísica; v. 21, n. 2, p. 145-161, 2003-06-00.
Área do conhecimento: Ciências Exatas e da Terra - Oceanografia
Assunto(s):Dinâmica litorânea   Correntes oceânicas
Resumo

Estudos teóricos ou baseados em modelagem numérica indicam que a estrutura vertical do oceano tropical é dominada pelos dois primeiros modos baroclínicos. Entretanto, faltam resultados quantitativos que mostrem efetivamente a dominância destes modos através de comparações com observações de velocidade no Oceano Atlântico. Neste artigo, utilizamos perfilagens de Conductivity-Temperature-Depth (CTD) simultâneas às de velocidade (Pegasus), realizadas durante o Projeto Western Tropical Atlantic Experiment (WESTRAX), para avaliar a estrutura modal das contra-correntes equatoriais ao longo de 44W: as Contracorrentes Norte Equatorial (CCNE) e Subcorrente Norte Equatorial (SNE). Os resultados mostram que, de fato, os dois primeiros modos baroclínicos são mais importantes que o modo barotrópico e os demais modos baroclínicos. A soma dos três primeiros modos dinâmicos explica cerca de 50% da estrutura vertical das correntes. Talvez devido à proximidade da camada de limite oeste oceânica, e portanto sítio de origem tanto da CCNE quanto da SNE, os resultados apresentam nítida variação sazonal. De fato, os três primeiros modos baroclínicos respondem por cerca de 63% da estrutura vertical de velocidade observada, sendo que o primeiro modo é responsável por 35-45 % do sinal medido. Esses resultados corroboram aqueles encontrados para o cruzeiro de outono boreal em estudos anteriores. No entanto, para os cruzeiros de inverno boreal, onde uma estrutura de velocidade apresenta-se mais complexa, é necessária a introdução de maior número de modos dinâmicos. Tanto para o cruzeiro de outono quanto para o de inverno houve necessidade seis modos dinâmicos para reproduzir 63% da estrutura de velocidade observada. Os três primeiros modos dinâmicos são responsáveis por 30-40% do sinal observado. Estudos comparativos entre a estrutura dinâmica das correntes equatoriais em 44W e em porções mais centrais da bacia do Oceano Atlântico, devem ser conduzidos para estabelecer o papel dos modos de mais alta ordem e sua relação com a camada limite oeste. (AU)

Processo FAPESP: 02/07292-2 - Dinâmica da contra corrente norte equatorial na região oeste do Oceano Atlântico
Beneficiário:Domingos Fernandes Urbano Neto
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado Direto
Processo FAPESP: 00/06985-9 - Avaliação da estrutura de velocidade da Corrente Norte do Brasil gerada com a versão seccional do Modelo Oceânico da Universidade de Princeton
Beneficiário:Ilson Carlos Almeida da SIlveira
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular