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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Outubro Rosa e mamografias: quando a comunicação em saúde erra o alvo

Texto completo
Autor(es):
Oswaldo Santos Baquero ; Elizabeth Angélica Salinas Rebolledo [2] ; Adeylson Guimarães Ribeiro [3] ; Patricia Marques Moralejo Bermudi [4] ; Alessandra Cristina Guedes Pellini ; Marcelo Antunes Failla [6] ; Breno Souza de Aguiar ; Carmen Simone Grilo Diniz [8] ; Francisco Chiaravalloti Neto [9]
Número total de Autores: 9
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Cadernos de Saúde Pública; v. 37, n. 11 2021-11-22.
Resumo

O câncer de mama é o tipo de câncer mais diagnosticado e a principal causa de morte por câncer na população feminina. As mamografias de rastreamento e o tratamento precoce são geralmente os meios mais utilizados na tentativa de reduzir essa mortalidade e são incentivados no Outubro Rosa, uma campanha de divulgação anual. Contudo, estudos recentes têm relacionado o aumento do rastreamento com uma maior morbimortalidade em razão do sobrediagnóstico e do sobretratamento. No presente estudo, avaliaram-se as buscas relativas ao câncer de mama e à mamografia no Google Trends, entre 2004 e 2019, em termos da tendência, da sazonalidade e da distribuição nas Unidades Federativas brasileiras. Avaliou-se também a correlação entre a quantidade de buscas no Google Trends e a quantidade de exames de rastreamento mamográfico. As duas séries tiveram um padrão sazonal com picos em outubro, e houve excesso de exames realizados fora da faixa etária recomendada. O Outubro Rosa transmitiu informações de saúde, as popularizou e induziu comportamentos relativos a informações transmitidas; três aspectos desejáveis na comunicação e na educação em saúde. Porém, gerou um excesso de mamografias de rastreamento e não incentivou a autonomia e o consentimento livre e esclarecido. O Outubro Rosa mostrou o potencial da comunicação em saúde para massas e a necessidade de que as mensagens sejam alinhadas com as melhores evidências científicas. (AU)

Processo FAPESP: 17/25625-4 - Análise espacial e espaço-temporal dos óbitos por câncer de mama e de colo de útero e distribuição do rastreamento dessas neoplasias, Município de São Paulo, 2000 a 2016
Beneficiário:Patricia Marques Moralejo Bermudi
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado
Processo FAPESP: 18/22100-0 - Neoplasias malignas nas 18 cidades pertencentes à regional de saúde de Barretos, São Paulo: a importância de um Registro de Câncer de Base Populacional
Beneficiário:Adeylson Guimarães Ribeiro
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado