Busca avançada
Ano de início
Entree


Gasto energético total e estado funcional em idosos

Texto completo
Autor(es):
Tatiane Lopes de Pontes
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: Ribeirão Preto.
Instituição: Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (PCARP/BC)
Data de defesa:
Membros da banca:
Eduardo Ferriolli; Anderson Marliere Navarro; Jair Licio Ferreira Santos; Bruno Mendes Tavares
Orientador: Eduardo Ferriolli
Resumo

Introdução: A população da América Latina (AL) está envelhecendo mais rapidamente que a população dos países desenvolvidos. O alto gasto energético total em condições de vida livre, independentemente de qualquer atividade, tem sido fortemente associado com o baixo risco de mortalidade em idosos saudáveis. Também, os bons desempenhos em testes físicos e funcionais são marcadores de bom prognóstico. No entanto, ainda não é claro qual é a associação entre o gasto energético total o desempenho em testes físicos e funcionais e a atividade física habitual, e qual destes marcadores melhores se associa ao gasto energético. Objetivo: verificar a associação entre o gasto energético total medido por água duplamente marcada e o estado funcional de idosos. Materiais e Métodos: Trata-se de um estudo transversal, que incluiu 56 idosos recrutados nos serviços de saúde vinculados às instituições participantes, sendo avaliadas as características sociodemográficas, antropométricas e clínicas (por meio de um questionário estruturado), bem como o estado funcional. Os idosos também foram submetidos ao exame de absorciometria de raios-x de dupla energia (DEXA) para avaliação da composição corporal. O gasto energético total (GET) foi avaliado pelo método de água duplamente marcada e o perfil de atividade física foi verificado por meio de questionário de autorrelato e por um monitor de atividade baseado em acelerometria. Resultados: Os resultados mostraram que o maior gasto energético total correlacionou com o melhor desempenho nos testes de velocidade de marcha (r = 0,266; p = 0,047), teste de caminhada de 6 minutos (r = 0,424; p = 0,001) e força de preensão manual máxima (r = 0,478; p = 0,000). A análise de regressão multivariada em um modelo ajustado por sexo e massa livre de gordura revelou associação do gasto energético total com o teste de caminhada de 6 minutos (ß = 1,790; t = 2,080; p = 0,044) e o número de eventos sedentários (ß = 6,389; t = 2,147; p = 0,038). Conclusão: Os resultados deste estudo sugerem que, na prática clínica, indivíduos idosos com menor velocidade de marcha, pior desempenho no teste de caminhada de 6 minutos e menor força de preensão palmar, podem ter menor gasto energético total, sendo o estímulo para o seu aumento importante para a prevenção de possíveis problemas relacionados ao baixo gasto energético. (AU)

Processo FAPESP: 16/15735-4 - Gasto energético total e funcionalidade em idosos
Beneficiário:Tatiane Lopes de Pontes
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado