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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Tendências na mortalidade por câncer de próstata no estado de São Paulo, 2000 a 2015

Texto completo
Autor(es):
Carolina Terra de Moraes Luizaga [1] ; Karina Braga Ribeiro [2] ; Luiz Augusto Marcondes Fonseca [3] ; José Eluf Neto
Número total de Autores: 4
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Fundação Oncocentro de São Paulo. Diretoria de Informação e Epidemiologia - Brasil
[2] Santa Casa de São Paulo. Faculdade de Ciências Médicas. Departamento de Saúde Coletiva - Brasil
[3] Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Hospital das Clínicas - Brasil
Número total de Afiliações: 4
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Revista de Saúde Pública; v. 54, 2020-08-28.
Resumo

RESUMO OBJETIVO Estimar a magnitude e identificar padrões de mudança na mortalidade por câncer de próstata no estado de São Paulo e nas 17 redes regionais de atenção à saúde, segundo grupos etários a partir dos 50 anos, no período de 2000 a 2015. MÉTODOS As taxas de mortalidade ajustadas por idade (por 100 mil homens) foram calculadas pelo método direto usando a população mundial de Segi como padrão. A análise de regressão Joinpoint foi utilizada para calcular as variações percentuais anuais médias (AAPC), com intervalo de confiança de 95% (IC95%), por rede regional e grupo etário (50–59, 60–69, 70–79 e 80 anos ou mais). RESULTADOS Para o estado de São Paulo, as taxas ajustadas de mortalidade foram de 15,2, 13,3 e 11,9/100 mil homens, respectivamente, nos períodos de 2000 a 2005, 2006 a 2010 e 2011 a 2015, com tendência de decréscimo significativo (AAPC = -2,10%; IC95% -2,42 – -1,79) a cada ano. Das 17 redes, 11 apresentaram reduções médias anuais significativas, que variaram entre -1,72% e -3,05%. A partir dos 50 anos, verificou-se redução mais acentuada nos grupos de 50 a 59 (AAPC = -2,33%; IC95% -3,04 – -1,62) e 60 a 69 anos (AAPC = -2,84%; IC95% -3,25 – -2,43). CONCLUSÕES Embora as reduções na mortalidade ainda sejam discretas, indicam progresso nas ações de controle do câncer de próstata. Ações de rastreamento e mudanças nas condutas terapêuticas nas últimas décadas podem estar modificando a incidência e a sobrevida, resultando em mudanças no perfil de mortalidade. Estudos mais detalhados serão úteis na compreensão dos fatores que levam às variações inter-regionais encontradas. (AU)

Processo FAPESP: 17/03812-7 - Câncer infantil no estado de São Paulo: análise dos fatores de risco perinatais, reprodutivos e ambientais
Beneficiário:Karina de Cássia Braga Ribeiro
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Temático