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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Imagem, imitação, presentificação: ambiguidade e agência das imagens produzidas pelas tecnologias dos brancos

Texto completo
Autor(es):
Alice Villela [1]
Número total de Autores: 1
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade de São Paulo - Brasil
Número total de Afiliações: 1
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Horiz. antropol.; v. 26, n. 56, p. 139-164, 2020-03-27.
Resumo

Resumo Este trabalho parte da proposta de entendimento do modo como imagens produzidas pelas tecnologias dos brancos, como as fotográficas e audiovisuais, são capturadas e compreendidas pelo pensamento dos Asuriní do Xingu, grupo indígena que vive no médio curso do rio Xingu, Pará, Brasil. A partir do reconhecimento de que a própria ideia de imagem pode ser problemática, procurei questionar seu uso na pesquisa e suas possibilidades tradutivas. Em vias de conhecer o que seja o domínio da imagem entre os Asuriní, investigo alguns conceitos nativos, especialmente a ideia de ayngava, que se refere à imitação, presentificação, termo empregado em alusão à fotografia e ao filme. Imitar, aqui, está longe de ser uma mera reprodução do que está ausente e aponta para um estatuto da imagem vivo em que o referente se presentifica ou é evocado. Por fim, trago a ideia de ambiguidade para pensar a relação dos indígenas com fotografias e imagens em movimento e também deles com seus outros, o que inclui os brancos. (AU)

Processo FAPESP: 10/19789-5 - A performance do xamã e o audiovisual: a produção de imagens entre os Asuriní do Xingu
Beneficiário:Alice Martins Villela Pinto
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado