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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Uso inconsistente do preservativo entre parcerias sexuais sorodiferentes ao vírus da imunodeficiência humana

Texto completo
Autor(es):
Renata Karina Reis [1] ; Elizabete Santos Melo ; Nilo Martinez Fernandes [3] ; Marcela Antonini ; Lis Aparecida de Souza Neves [5] ; Elucir Gir [6]
Número total de Autores: 6
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade de São Paulo. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. PAHO/WHO Colaborating Centre for Nursing Research Development - Brasil
[3] Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas - Brasil
[5] Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto. Programa de Doenças Sexualmente Transmissíveis, Aids, Tuberculose e Hepatites Virais - Brasil
[6] Universidade de São Paulo. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. PAHO/WHO Colaborating Centre for Nursing Research Development - Brasil
Número total de Afiliações: 6
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Revista Latino-Americana de Enfermagem; v. 27, 2019-12-05.
Resumo

Objetivo: analisar os preditores do uso inconsistente do preservativo entre pessoas soropositivas com parceria sexual sorodiferentes ao vírus da imunodeficiência humana. Método: estudo transversal, analítico com amostra consecutiva não probabilística que foi constituída por pessoas vivendo com o vírus da imunodeficiência humana com parceria sexual sorodiferente e que estavam em seguimento clínico ambulatorial. Os dados foram coletados por meio de entrevista individual norteadas por questionário semiestruturado e analisados com análise bivariada e regressão logística. Resultados: Identificou-se que sete variáveis foram independentemente associadas com o uso inconsistente do preservativo. Escolaridade menor que 11 anos de estudo (4,9 [2,4-10,1]), ter múltiplas parcerias (5,0 [1,3-19,6]), usar álcool (2,1 [1,1-4,4]) ou outras drogas (2,8 [1,2-6,3]), não receber aconselhamento com profissional de saúde (2,0 [1,1-3,9]), não ter conhecimento sobre tratamento como prevenção (3,0 [1,2-6,9]) e desconhecer que carga viral indetectável reduz o risco de transmissão do vírus da imunodeficiência humana (3,8 [1,1-13,7]), foram preditores para o uso inconsistente do preservativo. Conclusão: o estudo evidenciou que fatores psicossociais interferem no uso consistente do preservativo entre parcerias sorodiferentes. Assim, destaca-se que há necessidade de intervenções abrangentes que incluam a integração do cuidado clínico e psicossocial. (AU)

Processo FAPESP: 15/23008-2 - Gerenciamento de risco da transmissão sexual do HIV entre pessoas vivendo com o HIV/AIDS
Beneficiário:Renata Karina Reis
Modalidade de apoio: Bolsas no Exterior - Pesquisa