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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Intenções reprodutivas e práticas de regulação da fecundidade entre universitários

Texto completo
Autor(es):
Kátia Cibelle Machado Pirotta [1] ; Néia Schor [2]
Número total de Autores: 2
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Instituto de Saúde. Núcleo de Investigação em Saúde da Mulher e da Criança - Brasil
[2] Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública. Departamento de Saúde Materno-Infantil - Brasil
Número total de Afiliações: 2
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Revista de Saúde Pública; v. 38, n. 4, p. 495-502, 2004-08-00.
Resumo

OBJETIVO: Identificar as intenções reprodutivas e caracterizar as práticas de regulação da fecundidade, abarcando a contracepção e o aborto, entre um grupo de adolescentes e jovens de alta escolaridade. MÉTODOS: Os dados foram levantados a partir de um estudo amplo quali-quantitativo com estudantes de graduação com idade de até 24 anos, de uma universidade pública estadual localizada na cidade de São Paulo. A população estudada foi constituída de 952 estudantes que freqüentavam disciplinas sorteadas pelo método de sorteio aleatório; e numa segunda etapa foram realizadas 33 entrevistas em profundidade com alunos voluntários. Na primeira etapa, os alunos foram entrevistados em sala de aula, através de um questionário auto-aplicável e, na segunda etapa, foram gravadas entrevistas em profundidade, realizadas em um local previamente combinado. RESULTADOS: O padrão de família idealizado pelo grupo era pequeno, com até dois filhos. A idade considerada ideal no nascimento do primeiro filho seria próxima aos 30 anos. Os estudantes referiram uma alta proporção de uso de contraceptivos - sobretudo do condom e da pílula. Ao lado disso, observa-se uma alta proporção de gestações finalizadas pelo aborto. Como resultante desse quadro, a fecundidade é bastante baixa no grupo, ou seja, 27 estudantes referiram uma ou mais gestações. Os dados qualitativos não foram objeto de análise. CONCLUSÕES: Embora o tamanho idealizado para a família reflita uma tendência geral presente na sociedade brasileira, constata-se que o grupo adia a maternidade/paternidade em função de um projeto de vida orientado para a conclusão de um curso superior e a inserção no mercado de trabalho. Ainda assim, a contracepção e a prevenção das doenças sexualmente transmissíveis são vivenciadas precariamente. (AU)

Processo FAPESP: 98/10794-2 - Juventude e vida sexual: estudo do comportamento reprodutivo e de seu imaginário social entre estudantes universitários da Universidade de São Paulo
Beneficiário:Kátia Cibelle Machado Pirotta
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado