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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Avaliação do crescimento, do controle laboratorial e da corticoterapia em um grupo de pacientes com a forma clássica da deficiência da 21-hidroxilase

Texto completo
Autor(es):
Clarissa Cerchi A. Ramos [1] ; Lucas Ricci Bento [2] ; Ezequiel Moreira Gonçalves [3] ; Maricilda Palandi de Mello [4] ; Maria Tereza M. Baptista [5] ; Sofia Helena V. de Lemos-Marini [6] ; Gil Guerra-Júnior [7]
Número total de Autores: 7
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas - Brasil
[2] Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas - Brasil
[3] FCM - Brasil
[4] Centro de Biologia Molecular e Engenharia Genética da Unicamp - Brasil
[5] FCM. Departamento de Clínica Médica - Brasil
[6] Unicamp. Departamento de Pediatria - Brasil
[7] Unicamp. FCM. Departamento de Pediatria - Brasil
Número total de Afiliações: 7
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Revista Paulista de Pediatria; v. 25, n. 4, p. 317-323, 2007-12-00.
Resumo

OBJETIVO: Avaliar o padrão de crescimento de pacientes com hiperplasia adrenal congênita com a forma clássica da deficiência da 21-hidroxilase (21-OH), em relação ao controle hormonal e ao uso de corticóide no tratamento. MÉTODOS: Análise retrospectiva dos prontuários de 45 pacientes. Como padrão de crescimento, foi utilizado o ganho ou não de altura, avaliando-se a diferença entre o escore Z da estatura na última consulta (para idade óssea) em relação ao escore Z da estatura no início do tratamento (para a idade cronológica). Foram avaliadas todas as concentrações de 17-OH progesterona (17-OHP), androstenediona e renina, sendo considerados bem controlados os pacientes com 50% ou mais das dosagens normais. Em relação ao corticóide, foram analisados o tipo e a dose. RESULTADOS: A idade na última consulta variou de 2,8 a 26,6 anos (12,6+5,8 anos), sendo 31 do sexo feminino, 30 com a forma perdedora de sal; 62% foram considerados bem controlados para 17-OHP, 75% para androstenediona e 78% para renina. A hidrocortisona foi usada por 41 pacientes (20,2+2,6 mg/m²/dia) e, por 40, em associação com a 9a-fludrocortisona. Encontrou-se 14 pacientes com ganho, 20 com manutenção e 11 com perda estatural. Os pacientes perdedores de sal (p=0,01) e os bem controlados (p=0,0005) para 17-OHP e androstenediona apresentaram associação significativa com o ganho de estatura. CONCLUSÕES: Nesta amostra de pacientes com a forma clássica da deficiência da 21-OHD, o melhor crescimento apresentou associação com o bom controle laboratorial da 17-OHP e da androstenediona e com a forma perdedora de sal. (AU)

Processo FAPESP: 06/01978-0 - Hiperplasia adrenal congênita por deficiência clássica da 21-hidroxilase: efeito do hiperandrogenismo na proporção e composição corporais no sexo feminino
Beneficiário:Ezequiel Moreira Gonçalves
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado