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(Referência obtida automaticamente do Web of Science, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Evidência da transmissão do vírus da diarreia viral bovina através da lâmina d’água em leitões experimentalmente infectados

Texto completo
Autor(es):
Nascimento, Karla A. [1] ; Mechler, Marina L. [1] ; Gatto, Igor R. H. [1] ; Almeida, Henrique M. S. [1] ; Pollo, Andressa S. [2] ; Sant'Ana, Fabiano J. F. [3] ; Pedroso, Pedro M. O. [4] ; de Oliveira, Luis G. [1]
Número total de Autores: 8
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Univ Estadual Paulista Unesp, Dept Clin Cirurgia & Vet, Lab Pesquisa Suinos, Fac Ciencias Agr & Vet, Via Acesso Prof Paulo Donato Castellane, Jaboticabal, SP 14884900 - Brazil
[2] Univ Estadual Paulista Unesp, Fac Ciencias Agr & Vet, Lab Med Vet Prevent & Reprod Anim, Via Acesso Prof Paulo Donato Castellane, BR-14884900 Jaboticabal, SP - Brazil
[3] Univ Brasilia UNB, FAV, Lab Diagnost Patol Vet, BR-70297400 Brasilia, DF - Brazil
[4] Univ Brasilia UNB, Lab Patol Vet, Campus Univ Darcy Ribeiro, Via L4 Norte S-N, BR-70910970 Brasilia, DF - Brazil
Número total de Afiliações: 4
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Pesquisa Veterinária Brasileira; v. 38, n. 10, p. 1896-1901, OCT 2018.
Citações Web of Science: 1
Resumo

RESUMO: Os suínos podem ser infectados pelo vírus da diarreia viral bovina (BVDV). No entanto, as vias de transmissão entre os suínos são ainda desconhecidas. O objetivo do presente estudo foi induzir a infecção experimental de BVDV-1 em leitões desmamados e avaliar a potencial transmissão pela lâmina d’água, que ajuda na troca de calor dos suínos alojados em baias. Duas repetições do experimento (BP1 e BP2) foram realizadas com 12 animais comprovadamente livres de BVDV (n=6 por repetição) alocados em três grupos: controle, sentinelas e infectados, com dois animais cada. Os animais foram mantidos em isoladores de aço inoxidável. O grupo infectado recebeu um inóculo contendo BVDV-1, estirpe Singer. Os animais permaneceram nos isoladores durante 25 dias e, durante esse período, amostras de suabe nasal foram coletadas diariamente e sangue coletado semanalmente. No final, os animais foram eutanasiados, necropsiados e fragmentos de órgãos foram coletados para histopatologia, imuno-histoquímica e RT-PCR. No primeiro experimento (BP1), os animais infectados excretaram partículas virais entre os dias 6 e 21 pós-infecção. Quanto ao grupo sentinela, a excreção ocorreu apenas em um animal, no 20º dia pós-infecção, e a soroconversão foi observada no 25º dia pós-infecção. Na BP2, os animais infectados I3 e I4 excretaram partículas virais nos dias 4 e 21 pós-infecção, respectivamente. Apenas um animal sentinela (S3) apresentou excreção no dia 13 pós-infecção. Concluiu-se que os suínos podem se infectar com BVDV-1 e excretar partículas virais potencialmente infecciosas, sendo capazes de transmitir o vírus a outros suínos através da lâmina d’água. (AU)

Processo FAPESP: 14/13590-3 - Estudo epidemiológico de ocorrência e transmissão do vírus da diarréia viral bovina em suínos
Beneficiário:Luís Guilherme de Oliveira
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular
Processo FAPESP: 15/07098-1 - Infecção experimental e avaliação da transmissão pela lâmina d'água do vírus da diarreia viral bovina em leitões desmamados
Beneficiário:Karla Alvarenga Nascimento
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado