Mestre e Doutora em Ciências (Área de Concentração: Toxicologia) pela Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto - USP (FCFRP-USP) com período sanduíche durante o Mestrado no Proteomics Resource Center (New York University-Langone Medical Center). Graduada em Farmacêutica-Bioquímica pela FCFRP-USP e aluna de Iniciação Científica (2010-2012) no Laboratório de Toxinas Animais dessa mesma faculdade com projetos de pesquisa voltados para o isolamento e caracterização de toxinas presentes em peçonhas de serpentes. Possui experiência em Toxinologia, isolamento de componentes proteicos, caracterização estrutural, bioquímica e funcional de toxinas animais assim como espectrometria de massas aplicada à análise de proteínas e suas modificações pós-traducionais. Durante o Doutorado, desenvolveu projeto de pesquisa voltado à integração de técnicas ômicas (transcriptoma e proteoma) para criar um banco de dado holístico e desvendar novas toxinas assim como para a expressão heteróloga de toxina de serpente e sua caracterização estrutural, bioquímica e funcional com ênfase em sua aplicação biotecnológica e na terapia antiofídica. É também especialista em Farmácia Clínica pela Universidade Cruzeiro do Sul. Atualmente, atua como Farmacêutica na atenção primária em saúde pela Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto e realiza pós-doutoramento na FCFRP-USP com pesquisa voltada à analise de componentes da peçonha de escorpiões da região amazônica brasileira. (Fonte: Currículo Lattes)
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Os acidentes por serpentes representam um sério problema de saúde pública em diversos países. No Brasil, foram notificados mais de 170 mil casos de acidentes cuja maioria é decorrente de picadas de serpentes do gênero Bothrops. Entretanto, é o gênero Crotalus o que apresenta o maior índice de letalidade. As serpentes desse gênero são popularmente conhecidas como cascavéis e são representa…
Os acidentes ofídicos representam um sério problema de saúde pública nos países tropicais. No Brasil, a grande maioria dos acidentes notificados é causada pela família Viperidae, sendo o gênero Crotalus responsável pela maior letalidade entre os acidentes. As peçonhas de serpentes são misturas complexas de proteínas, peptídeos e compostos orgânicos e minerais que afetam uma enorme varieda…
O gênero Lachesis é composto pelas maiores espécies de serpentes peçonhentas brasileiras, que podem atingir, aproximadamente, 4 metros de comprimento. Essas serpentes são capazes de injetar na vítima, em apenas um bote, todo veneno que elas conseguem armazenar: aproximadamente 200 a 300 mg, sendo que alguns exemplares chegam a injetar até 500 mg (Cardoso et al., 2003). A peçonha de Laches…
Acidentes ofídicos são considerados um sério problema de saúde pública em países tropicais e, no Brasil, peçonhas de serpentes do gênero Crotalus possuem a maior letalidade. Dentro desse gênero, a subespécie mais abundante é a Crotalus durissus terrificus. A peçonha é o resultado de um processo evolucionário de algumas serpentes e apresenta múltiplas funções, incluindo imobilização, morte…
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