Possui graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de Santa Catarina (1987), doutorado em Ciências - área de concentração de Fisiopatologia Experimental pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (2002) e, Pós-Doutorado em Biologia Molecular (2008-2010) pelo Instituto Biológico de São Paulo e pela Universidade da Flórida - US (2019) . É Pesquisadora Científica do Instituto de Pesca de São Paulo e tem experiência nas áreas de Aquicultura (ênfase em Ranicultura), Ecotoxicologia Aquática e Sanidade de Organismos Aquáticos, atuando principalmente nos seguintes temas: manejo físico e profilático, toxicologia aquática e ecotoxicologia, técnicas criatórias, qualidade de água, bioinvasão, doenças emergentes em Organismos Aquáticos e cultivo celular de células de ectotermos. Foi coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Aquicultura e Pesca do Instituto de Pesca de São Paulo (2010-2012) e Pró-Reitora de Pesquisa de 2010 a 2014. Exerceu os cargos de Assessoria Técnica de Direção até junho de 2021 e Coordenação do Laboratório Interinstitucional de Sanidade em Aquicultura da Secretaria de Agricultura do Estado de São Paulo. Foi coordenadora do Programa PIBIC/CNPq nos anos de 2014 a 2016 . Fez parte da Comissão Técnica de Aquicultura da SAA em São Paulo, que emite pareceres sobre este tema no Estado e é também ja foi bolsista produtividade do CNPq nos anos de 2013 - 2016 e 2017 a 2020. Atualmente é vice-cordenadora do Programa de Pós-gradução, Editora associada do Boletim do Instituto de Pesca e faz parte do CONBIO (rede internacional de pesquisas em ecotoxicologia - https://www.conbio.csic.es/). Também coordena e colabora com projetos de agências de fomento Nacional ,e fornece consultoria em áreas de sua expertise para órgãos governamentais, privados e do 3o setor. (Fonte: Currículo Lattes)
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A produção de peixes de cultivo no Brasil tem crescido a uma taxa média de 5,5% ao ano desde 2017, com destaque para a tilápia do Nilo, que atingiu cerca de 550 toneladas em 2022. No entanto, surgiram patógenos altamente virulentos em pisciculturas das regiões Sul e Sudeste, resultando em perdas econômicas significativas. Em 2021, o vírus da necrose infecciosa do baço e do rim (ISKNV) foi…
Nos últimos anos a ocorrência de doenças emergentes, principalmente as virais, são um tema de vanguarda e preocupação, tanto para a academia quanto para o setor produtivo. Entre as doenças emergentes de importância econômica na aquicultura temos a chamada infectious spleen and kidney necrosis virus disease (ISKNV). Esta doença viral não é uma zoonose e não é uma doença de notificação obri…
Um número alarmante de notificações globais sobre surtos de mortalidade de anfíbios foi realizado nos últimos anos. As doenças emergentes destacam-se como as principais causas potenciais. O ranavírus é uma doença altamente infecciosa disseminada em todo o mundo, capaz de afetar até outros animais ectotérmicos como peixes e répteis. Uma questão importante em relação a essa patologia é a fa…
Os ranavírus (família Iridoviridae) causam doenças importantes em vertebrados de sangue frio. Além disso, algumas ocorrências indicam que, nesse gênero, o mesmo vírus pode infectar animais de diferentes grupos taxonômicos. Uma cepa isolada de um surto de Ranavírus (2012) no estado de São Paulo, Brasil, teve seu genoma sequenciado e apresentou identidade de 99,26% e 36,85% com amostras de …
O cultivo ou cultura celular in vitro é um método alternativo que atende aos princípios éticos na substituição do uso de animais em laboratório. Esta técnica é sensível e tem capacidade de detectar pequenas concentrações de agentes patogênicos e toxicológicos e é caracterizada por permitir a manutenção de células vivas (in vitro) em laboratório independente do organismo que a originou. Ch…
A ocorrência de doenças emergentes na aquicultura são um tema de preocupação, tanto para a academia quanto para o setor produtivo, dentre essas doenças podemos destacar o vírus da necrose infecciosa de baço e rim (ISKNV). Não se trata de uma zoonose e não é uma doença de notificação compulsória, porém, é potencialmente causadora de grandes perdas nos cultivos, podendo infectar peixes mari…
O cultivo ou cultura celular in vitro é um método alternativo que atende aos princípios éticos na substituição do uso de animais em laboratório. Esta técnica é sensível e tem capacidade de detectar pequenas concentrações de agentes patogênicos e toxicológicos e é caracterizada por permitir a manutenção de células vivas (in vitro) em laboratório independente do organismo que a originou. Ch…
O cultivo ou cultura celular in vitro é um método alternativo que atende aos princípios éticos na substituição do uso de animais em laboratório. Esta técnica é sensível e tem capacidade de detectar pequenas concentrações de agentes patogênicos e toxicológicos e é caracterizada por permitir a manutenção de células vivas (in vitro) em laboratório independente do organismo que a originou. Ch…
A aquicultura tem crescido significativamente, com a produção mundial de pescado alcançando 185 milhões de toneladas em 2022. No entanto, o aumento da produção em sistemas intensivos tem aumentado a disseminação de patógenos, como o vírus da necrose infecciosa de baço e rim (ISKNV). Esse vírus pertence à família Iridoviridae e está associado a três genótipos: RSIV, TRBIV, e ISKNV. O objet…
Os ranavírus são patógenos emergentes de que atingem anfíbios, répteis e peixes. Além de sua letalidade os vírus desse gênero podem ser transmitidos entre estas três classes de vertebrados. Algumas estirpes se mostraram mais virulentas que outras e podem ter diferenças significativas em genes associados à virulência. Para o entendimento sobre a circulação deste patógeno em sistemas aquáti…
CV Lattes
ORCID