Fernanda Ferreira Marinho Camara

Fernanda Marinho defendeu sua tese de doutoramento em História da Arte na UNICAMP, em 2013, com um ano (2012) de Bolsa Sanduíche CAPES junto à Scuola Normale Superiore di Pisa. Em sua tese, Marinho estudou L'Antirinascimento de Eugênio Battisti e a crítica de arte na Itália na primeira metade do século XX a respeito do Renascimento e Maneirismo. Durante o bacharelado e licenciatura (2006), no Instituto de Artes da UERJ, e o mestrado (2008), na UNICAMP, Marinho se dedicou às pinturas renascentistas de iconografia mariana em coleções públicas e privadas brasileiras atribuídas a artistas como Mabuse, Michele Tosini, Botticelli e Giampietrino. De 2014 a 2018, obteve uma bolsa de Pós-Doutorado FAPESP, com um ano de pesquisa junto ao Musée du Louvre, quando traçou um estudo comparativo entre os conceitos de primitivo, selvagem e canibal na historiografia artística italiana, no surrealismo francês e na antropofagia brasileira, respectivamente. Em 2018, atuou como curadora assistente na exposição Rafael e na Definição de Beleza, realizada em São Paulo (FIESP). Atualmente é bolsista de Pós-Doutorado junto à Bibliotheca Hertziana (Max-Planck-Institut fur Kunstgeschichte), em Roma, onde dedica-se a investigar as relações entre o modernismo brasileiro e o programa cultural italiano de Mussolini no pavilhão italiano durante a Exposição Comemorativa dos 50 anos da Imigração Oficial no Brasil, ocorrida em São Paulo, em 1937. (Fonte: Currículo Lattes)