Cesar Augusto Baio Santos

Cesar Baio é doutor e mestre em Comunicação e Semiótica pela PUC/SP, com pesquisas nas áreas de cinema, vídeo, mídias digitais e artes visuais contempladas com bolsas CAPES e CNPq. Em 2010 realizou pesquisa sanduíche no Vilém Flusser Archive - Berlin University of the Arts (UDK). Entre 2017 e 2018 desenvolveu sua pesquisa de pós-doutorado como artista-pesquisador residente no i-DAT - Institute of Digital Art Technology, na Plymouth University - UK, com bolsa CAPES. Tem formação em Eletrônica e Comunicação Social. É co-fundador do Programa de Pós- Graduação em Artes da Universidade Federal do Ceará, tendo coordenado este Programa entre 2014 e 2016. Entre 2013 e 2018, atuou como professor do bacharelado em Cinema e Audiovisual da Universidade Federal do Ceará - UFC. Em 2018, ingressou no Instituto de Artes da Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP, onde é professor e pesquisador na área de Arte e Tecnologia. É coordenador do Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais, na UNICAMP. É líder do "actLAB - Laboratório de Pesquisas em Arte, Ciência e Tecnologia", registrado no Diretório dos Grupos de Pesquisa do CNPq. Desde 2014, o actLAB tem se destacado como espaço de pesquisa para dezenas de estudantes de iniciação científica, mestrado, doutorado e pós-doutorado. É colaborador dos grupos de pesquisa "Fotografia, Imagem e Pensamento" (UFRJ) e do BrisaLAB - Biorizoma de Intervenção e Sensibilidades Artísticas. Atua como membro do corpo editorial e consultor ad-hoc de revistas acadêmicas, eventos científicos e agências de fomento (e-Compós, revista Intexto, revista ECO-Pós, Compós, Socine, ANPAP, ARTECH, Fapesp). Participa regularmente dos principais eventos de sua área de atuação, tais como Socine, Compós, ISEA - International Symposium on Electronic Art, #.ART - Encontro Internacional de Arte e Tecnologia, e ANPAP - Associação Nacional de Pesquisadores em Artes Plásticas. Entre 2012 e 2014 foi coordenador do seminário temático Cinema como arte da Socine - Sociedade Brasileira de Estudos de Cinema e Audiovisual. Sua pesquisa está voltada aos aspectos éticos, sociais e políticos das relações entre arte, ciência, tecnologia e sociedade. Em seu trabalho artístico se interessa pela disrupção da lógica de funcionamento dos sistemas de poder e controle através de procedimentos de subversão de sistemas autônomos de vigilância, de aquisição de dados pessoais e de controle social. Através do coletivo Cesar Lois, tem atuado na criação de obras "biohíbridas" (biológicas e computacionais) formados pela integração de micro-organismos vivos, redes digitais e inteligência artificial. Sua tese de doutorado analisou trabalhos artísticos experimentais apontando para uma teoria pós-virtual da imagem. É autor do livro "Máquinas de Imagem: arte, tecnologia e pós-virtualidade" e de uma série de artigos e capítulos de livro publicados nacional e internacionalmente. Sua pesquisa vem sendo reconhecida por agências de fomento como Capes (bolsa de mestrado), CNPq (bolsa de doutorado e edital Universal), CAPES (Pós-doutorado no exterior), FAPESP (Auxílio regular). Seu trabalho experimental tem sido apresentado também por meio de instalações, intervenções urbanas, fotografias e vídeos exibidos em centros culturais, galerias e festivais, tendo recebido prêmios nacionais e internacionais, tais como The Lumen Prize British Computer Society Artificial Intelligence (indicado ao prêmio) (2020); GEM Coalesce Artist in Residence - State University of New York at Buffalo (2020); NEA Art Works Project | The China Shop | Hess Lab - Artist in Residency - University of California Davis (2020); NTU Global Digital Art Prize 2019 (finalista) - Nanyang Technological University (2019); CoMciência: Ocupação em Arte, Ciência e Tecnologia (2019); The Lumen Prize British Computer Society Artificial Intelligence (2018); The International Competition for the Intermedia Artwork (finalista) (2018). (Fonte: Currículo Lattes)