Professora Titular do Departamento de Biologia Celular e do Desenvolvimento, Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da Universidade de São Paulo (USP), graduada em Medicina pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto-Universidade de São Paulo (1980), obteve Mestrado (1990) e Doutorado (1994) em Medicina (Endocrinologia Clínica) na Escola Paulista de Medicina-Unifesp e Livre-docência (2005) no ICB-USP. Membro da Latin American Thyroid Society (LATS), da American Thyroid Association (ATA), da American Association for Cancer Research (AACR), da Sociedade Brasileira de Biologia Celular (SBBC), da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) onde exerceu a presidência do Departamento de Tiroide (2009-2010). Foi editora-chefe da revista Arquivos Brasileiros de Endocrinologia e Metabologia (2007 -2010) e faz parte do corpo editorial da revista Thyroid, Arch End Metab, Brazilian J Med Biol Research. Desenvolve pesquisa na área de Câncer de Tiroide e Bócio, com ênfase nas vias de sinalização MAPK (BRAF), TGFbeta, iodo e microRNA utilizando modelos in vitro e in vivo que incluem tecnicas de biologia molecular, histologia, biologia celular, genômica, edição gênica e modelo animal. Recebeu o Prêmio LATS, concedido pela Latin American Thyroid Society em 2009 e o Premio EBT-2016, concedido pelo Departamento de Tireoide-SBEM em 2016. (Fonte: Currículo Lattes)
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Nos últimos anos observou-se um avanço significativo no tratamento de câncer decorrente da identificação e de testes clínicos de novas drogas que modulam as vias de sinalização oncogênicas como a via da MAPK, cuja alteração genética é responsável por mais de 70% dos casos de câncer de tiroide. Entretanto, não é incomum que tumores tratados com estas drogas apresentem resistência devido à …
A perda da expressão de marcadores de diferenciação tirodiana como NIS e, consequentemente refratariedade ao radioiodo é observada no carcinoma papilifero agressivo e no carcinoma anaplásico que pode apresentar a mutação BRAFV600E. A ativação do oncogene BRAFV600E induz a expressão do cluster miR-17-92 na célula folicular tiroidiana. MicroRNAs (miRNAs) são pequenos RNAs endógenos (~22nt) …
A incidência mundial de câncer de tiroide tem aumentado nos últimos anos, sendo este tipo de câncer o mais comum do sistema endócrino. Apesar de apresentar um bom prognóstico, uma fração dos carcinomas tiroidianos se torna refratária à terapêutica convencional de ablação por radioiodoterapia após ressecção cirúrgica devido a um comportamento tumoral mais agressivo. Apesar da reconhecida i…
A metodologia CRISPR/Cas9 surgiu como uma ferramenta promissora para a modificação precisa de sequências de DNA em todo o genoma. Recentemente, no Reino Unido, foi aprovada a terapia Casgevy, que utiliza o sistema CRISPR/Cas9 em pacientes com anemia falciforme e a talassemia. No contexto oncológico, o CRISPR/Cas9 vem sendo aplicado na investigação ddo câncer, como o câncer de tireoide (TC…
A plasticidade das células tumorais permanece como um dos grandes desafios no tratamento do Câncer. Um dos mecanismos responsáveis por essa plasticidade é a ativação do programa de transição epitélio-mesenquimal (EMT), que permite com que as células tumorais transitem entre diferentes fenótipos, favorecendo a quimiorresistência, metástases e a recidiva do tumor. Com o advento da terapia g…
Os microRNAs (miRNAs) são pequenos RNAs endógenos (~22 nucleotídeos) não-codificantes que possuem potente ação na regulação pós-transcricional da expressão gênica, reprimindo a tradução por seu pareamento na região 3` não traduzida (3`UTR) do RNA mensageiro (RNAm) alvo. Os miRNAs estão envolvidos no controle de diversos processos biológicos relacionados à tumorigênese, como a diferenciaçã…
MicroRNAs (miRNAs) são pequenos RNAs endógenos não-codificantes que regulam a expressão de mRNAs-alvo pós-transcricionalmente, e que estão comumente desregulados no câncer. No câncer de tiroide, o tipo de câncer mais frequente do sistema endócrino, miR-146b é o miRNA mais expresso tanto no carcinoma papilífero (o mais prevalente e com ótimo prognóstico) quanto no anaplásico (o mais raro e…
Alterações genéticas em BRAF, RAS ou RET estão associadas à oncogênese do câncer de tiroide, sendo a mutação BRAFT1799A (BRAFV600E) a mais frequente e associada à maior agressividade e pior prognóstico. Os carcinomas tiroidianos mais agressivos apresentam perda de diferenciação celular e maior capacidade de invasão e migração devido à ativação do processo de transição epitélio-mesenquimal…
O câncer de tiroide é a neoplasia endócrina mais frequente e o quinto câncer mais incidente em mulheres. O carcinoma papilífero de tiroide (PTC) compreende 90 por cento dos casos de câncer de tiroide e apresenta bom prognóstico e opções de tratamento curativo. Por outro lado, casos de PTC indiferenciados e carcinoma anaplástico de tiroide (ATC) são caracterizados por perda de diferenciaçã…
A desregulação na expressão de microRNAs (miRNAs) é uma etapa importante associada a ativação de vias de sinalização oncogenicas e inibição de genes supressores de tumor. Durante a progressão tumoral, uma complexa rede de miRNAs e seus alvos são modulados, e contribuem para o fenótipo metastático e disseminação a distância. As metástases são a principal causa de morte relacionada ao cânce…
CV Lattes
ORCID