Professora Doutora no Departamento de Mineralogia e Geotectônica do Instituto de Geociências, Universidade de São Paulo. Pós-doutorado (2020), doutorado em Ciências (Mineralogia e Petrologia, 2016), mestrado em Ciências (Geoquímica e Geotectônica, 2011), bacharelado em Geologia (2007), pela Universidade de São Paulo. Desenvolve pesquisas com ênfase em Petrocronologia, utilizando a integração de aspectos de campo com diversas ferramentas como análise textural, química mineral de elementos maiores e traço em fases metamórficas principais e acessórias, termobarometria, modelagem termodinâmica, geoquímica e geocronologia na investigação de processos ígneos e/ou metamórficos. Possui experiência com técnicas de datação in-situ (EPMA, LA-ICP-MS) em zircão e monazita e também com geocronologia de alta precisão, através da aplicação da técnica CA-ID-TIMS em zircão na datação de pulsos magmáticos em LIPs e sua possível correlação com eventos de extinção em massa. (Fonte: Currículo Lattes)
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A integração de escalas de tempo metamórficas com informações de pressão-temperatura (P-T) derivadas de rochas formadas na crosta continental profunda pode fornecer informações importantes sobre a compreensão da evolução das placas tectônicas na Terra como uma resposta ao resfriamento secular e mudanças reológicas ao longo do tempo. A abordagem da petrocronologia vincula o tempo (ou seja,…
Monazita ([ETRL, Th] PO4) é um petrocronômetro comumente utilizado em rochas metamórficas devido a sua habilidade em registrar idades da trajetória progressiva e regressiva e da sua associação com as reações metamórficas. Apesar de ser amplamente estudada em rochas metamórficas de (ultra) alta temperatura, o comportamento de monazita em rochas de alta pressão foi pouco descrito nos trabal…
A atividade magmática de Grandes Províncias Ígneas (LIPs) pode desencadear perturbações climáticas e ambientais, e em alguns casos, causar eventos de extinção em massa. A interação de rochas subvulcânicas (soleiras e enxames de diques) com rochas sedimentares hospedeiras ricas em voláteis durante a colocação de LIPs pode incrementar a liberação de gases de efeito estufa e voláteis termogê…
A monazita é um mineral acessório abundante em rochas metamórficas de alto grau com protólito pelítico, e que é capaz de registrar distintos eventos petrológicos devido à sua alta reatividade durante o metamorfismo de fácies granulito. Reações metamórficas responsáveis pela formação de monazita durante o metamorfismo progressivo e retrógrado podem ser identificadas a partir de texturas mi…
A monazita é um geocronômetro robusto e bastante utilizado para a datação de eventos metamórficos de alto grau em granulitos de composição pelítica e psamítica. A monazita geralmente apresenta zoneamento composicional e as distribuições de elementos traço (em particular HREE, Y e Th) são utilizadas para inferir sua participação em reações metamórficas. O crescimento ou consumo de monazita…
O pequeno intervalo de tempo (2-4 Ma) em que se formou o impressionante volume de rochas vulcânicas da Província Magmática Paraná (~800.000 km3) requer o uso de técnicas geocronológicas de elevada precisão (>> 0.5 Ma) para a determinação de sua cronoestratigrafia e, assim, o correto estabelecimento de sua história geológica. Entre os melhores marcadores temporais disponíveis destacam-se a…
A atividade magmática de Grandes Províncias Ígneas (LIPs) pode desencadear perturbações climáticas e ambientais, e em alguns casos, causar eventos de extinção em massa. A interação de rochas subvulcânicas (soleiras e enxames de diques) com rochas sedimentares hospedeiras ricas em voláteis durante a colocação de LIPs pode incrementar a liberação de gases de efeito estufa e voláteis termogê…
Monazita é um mineral acessório comum em metapelitos e metapsammitos e tem sido amplamente utilizado como geocronômetro para datar eventos metamórficos de alto grau. O zoneamento composicional e a distribuição de elementos traço na monazita, particularmente Y e Th, refletem o crescimento e consumo de monazita em relação às principais fases (por exemplo, granada, biotita, fundido), permiti…
A correlação temporal entre o componente intrusivo máfico de Grandes Províncias Ígneas (LIPs) e distúrbios climáticos globais levando à extinção em massa tem sido demonstrada para diversas LIPs (i.e. Siberian Traps, CAMP). A Província Paraná-Etendeka teve efeitos menos catastróficos, onde apenas uma pequena extinção marinha é registrada durante o evento de oceano anóxico (OAE) no Valangin…
CV Lattes
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