Graduada em Licenciatura em Ciências Biológicas pela Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Ribeirão Preto - USP (1976), mestrado (1980) e doutorado (1986) em Genética (Programa de Pós-graduação em Genética), Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto - USP. Atua na categoria de Professor Associado MS-5 na FFCLRP-USP, contratada desde 1989; ministra disciplinas de Genética I, Mutagênese Ambiental (graduação) e outras disciplinas de pós-graduação - PG em Genética-FMRP-USP, credenciada desde 1991, orientadora de pós-graduandos (mestrado e doutorado) e iniciação científica; membro titular da CCP-Programa de Pós-graduação em Genética-FMRP-USP. Tem participado do conselho do departamento de Biologia (FFCLRP) e CEP-comissão de ética em Pesquisa (FFCLRP e EERP-USP). Atua como revisora em várias revistas científicas e membro do corpo editorial, e assessora ad hoc de agências de fomento (FAPESP, CAPES e CNPq). Tem experiência na área de Genética, especialidade Mutagênese e instabilidade genômica, com ênfase em respostas celulares e sinalização molecular em células irradiadas ou expostas a drogas antitumorais e potenciais fármacos, empregando métodos de análise celular, citogenética e molecular. Recentemente, tem pesquisado a influência do danos oxidativos e neurotóxicos na etiopatogenia da doença de Alzheimer e diabetes tipo 2. Ex-Presidente da SBMCTA (Sociedade Brasileira de Mutagênese, Carcinogênese e Teratogênese Ambiental, 2008 a 2012), tesoureira (2012-2016) e vice-presidente (2016-2018; 2024-2026) da Mutagen-Brasil (antiga SBMCTA). (Fonte: Currículo Lattes)
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A doença de Alzheimer (DA) é uma enfermidade crônica e complexa, caracterizada pela degeneração progressiva e irreversível dos neurônios e pela desregulação em múltiplas vias celulares. Não há ainda tratamentos eficazes para os pacientes com essa doença, havendo grandes lacunas quanto aos mecanismos moleculares implicados em seu desenvolvimento, os quais requerem elucidação. Devido ao pap…
Atualmente, ainda não existem tratamentos realmente eficazes para os pacientes portadores de doenças neurodegenerativas. Os inibidores de acetilcolinesterase (AChE) são os principais medicamentos utilizados na clínica para o tratamento da doença de Alzheimer (DA), mas os fármacos atualmente em uso apresentam várias limitações. Permanece ainda, um imenso desafio quanto ao desenvolvimento d…
O progressivo avanço científico na área de mutagênese e câncer tem possibilitado a avaliação dos efeitos genotóxicos e toxicogenômicos de um grande número de agentes químicos, físicos e biológicos, contribuindo para o estabelecimento de diversas estratégias para a preservação do ambiente e da saúde humana. Além disso, a constante investigação por meio de ferramentas de biologia molecular …
A Doença de Alzheimer (DA), caracterizada pela perda progressiva de memória episódica, é uma enfermidade cerebral relacionada à agregação do peptídeo B-amiloide (AB) em placas senis e fosforilação anormal da proteína tau, ocasionando a formação de emaranhados neurofibrilares no cérebro e, portanto, perda de função colinérgica do sistema nervoso central. É bem conhecido que o comprometime…
O glioblastoma (GBM) é um tumor agressivo e de prognóstico desanimador. O principal protocolo quimioterápico inclui o agente alquilante temozolomida (TMZ). Vias de reparo do DNA, como a mediada pela enzima MGMT (O6-methylguanine-DNA methyltransferase) e o reparo por excisão de base (Base Excision Repair - BER), promovem resistência às lesões de base induzidas pela TMZ, constituindo um gra…
O glioblastoma multiforme (GBM) é um tumor letal e a radioterapia permanece como um dos principais tratamentos. Novas estratégias são necessárias para coibir a resistência ao tratamento, sendo que uma delas tem como base a inibição da atividade de fatores de transcrição (FTs). Há evidências de que membros da família E2F podem constituir FTs alvos promissores para a terapia anticâncer, pel…
O glioblastoma (GBM) é um tumor cerebral maligno com péssimo prognóstico e muito resistente ao tratamento. As células-tronco do glioma (CTG) não diferenciadas apresentam uma maior defesa antioxidante quando comparadas com as CTGs diferenciadas com soro, sendo resistentes à quimioterapia e radioterapia. Propomo-nos a analisar algumas das principais proteínas/ genes expressos relacionados a…
A patogênese de doenças neurodegenerativas e o processo de envelhecimento estão, de maneira geral, relacionados ao estresse oxidativo. A Doença de Alzheimer (DA), que é uma demência senil neurodegenerativa com grande impacto na saúde pública, apresenta uma importante relação com o aumento do estresse oxidativo, havendo evidências de que existe deficiência nos mecanismos de reparo dos dano…
CV Lattes
ORCID