CV Lattes
Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP) (Instituição Sede da última proposta de pesquisa) País de origem: Brasil
Leda Verdiani Tfouni. Possui graduação em Letras Anglo Germânicas pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, é Master of Arts in Language Acquisition (MA) pela University of California (individual Major), doutora em Ciências (Linguística) pela Universidade Estadual de Campinas IEL). Livre-docente e Associada pela Universidade de São Paulo. Atualmente, é professora Titular sênior da Universidade de São Paulo em Ribeirão Preto. Realizou estágio de pós-doutorado de curta duração na Universitá di Bologna, com Carlo Ginsburg, e, em duas ocasiões, na Université de la Sorbonne Nouvelle (Paris III), com Jacqueline Authier.. Oferece seminários, grupos de estudo e orientação de iniciação científica, mestrado e doutorado. Supervisiona pós-doutorados. Atua na pós-graduação nas áreas de letramento, análise do discurso, autoria, psicanálise lacaniana, genéricos discursivos. Tem formação em psicanálise. É pesquisadora (produtividade em pesquisa) do CNPq, e líder do grupo de pesquisa ?A Análise do Discurso e suas interfaces?, do diretório. Tem mais de uma centena de artigos científicos publicados em periódicos nacionais e internacionais; capítulos de livros e livros publicados. Participa regularmente de congressos e reuniões científicas no Brasil e no exterior. É pesquisadora associada da Rede Nacional de Ciência para Educação. (Fonte: Currículo Lattes)
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O termo letramento, apesar de já estar dicionarizado, e de circular de maneira relativamente ampla pela sociedade científica, ainda apresenta questões polêmicas para aqueles que sobre ele se debruçam. Uma dessas questões, talvez a principal, refere-se ao fato de que muitos trabalhos tratam o letramento no sentido de alfabetização, e remetem-se à língua escrita para caracterizar o que seri…
Pensar o silêncio como constitutivo da linguagem é uma forma de se posicionar entre o dizível e o indizível. Este posicionamento promove ao analista a possibilidade de pensar, tanto na constituição da linguagem quanto na do sujeito, como relacionada à incompletude, ao equívoco. Desta forma, o silêncio pode tornar-se objeto de análise, considerado seu modo peculiar de significação. Na psic…
O discurso do Direito pretende igualar a todos perante a Lei e impõe noções de obrigação na origem do dizer. Dentro da idéia de transparência da linguagem, homogeneíza os sentidos e ignora a desigualdade nas formações sociais. Sujeitos com baixo grau de letramento são marginalizados e muitas vezes excluídos desse discurso técnico e altamente letrado. Discurso do Direito fundamenta-se na c…
Os genéricos discursivos se caracterizam por sua capacidade de síntese de valores sociais e por seu sentido naturalizado. Este tipo de discurso logicizante pode ser considerado um lugar privilegiado de observação dos processos de identificação e constituição do sujeito, uma vez que por meio destas fórmulas fixas (que podem ser aproximadas a provérbios e máximas) o sujeito frente ao real d…
Neste projeto pretendo dar continuidade a uma pesquisa que venho realizando há alguns anos, e que tem por objetivo investigar quais formações discursivas alternativas ao discurso lógico-formal são produzidas por adultos analfabetos. A narrativa tem emergido como marca privilegiada da tentativa de recuperação da subjetividade, que o silogismo procura apagar. (AU)