Possui graduação em Ciências Biológicas pela Universidade de Brasília (1996), mestrado em Ecologia pela Universidade de Brasília (1999) e doutorado em Integrative Biology - University Of California Berkeley (2005). Atualmente é professor da Universidade Estadual de Campinas, credenciado nos Programas de Pós-Graduação em Ecologia e Biologia Vegetal da UNICAMP. É editor de área das revistas Functional Ecology e Plant and Soil. Tem experiência na área de Ecologia vegetal, com ênfase em ecologia funcional, ecologia de savanas, ecologia da restauração, hidráulica de plantas, ecohidrologia e ecologia isotópica. (Fonte: Currículo Lattes)
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Biomas tropicais campestres (TGB) são ecossistemas antigos e altamente biodiversos que proveem importantes serviços ambientais. Historicamente, TGB foram mal compreendidos e, por muitas vezes, considerados como áreas degradadas ou sem valor. Como reflexo, há falta de conhecimento sobre o funcionamento dos campos e savanas tropicais, levando a ações de conservação e restauração ineficiente…
Diversos ecossistemas ao redor do mundo estão sujeitos à seca com certa frequência, e o estresse causado pela seca é uma das principais causas de deterioramento do funcionamento de ecossistemas, diminuições de produtividade, e perturbações no balanço de carbono. As mudanças climáticas globais podem agravar tais problemas relacionados ao estresse causado pela seca, já que secas mais freque…
O FAPESP - Shell Centro de Pesquisa e Inovação de Gases de Efeito Estufa tem como objetivo ser um centro de classe mundial para estudos avançados com foco em inovação para sustentabilidade e mitigação de emissões de gases de efeito estufa. O Centro complementa a experiência da Fapesp no apoio à pesquisa científica de alto nível e ao desenvolvimento de tecnologia nessas áreas. Temos como o…
Florestas tropicais secas e savanas (TDFS) representam 34% da área territorial do Brasil e contem >50% de sua diversidade de plantas. Entretanto, <10% das florestas secas e <20% das savanas encontram-se intactos, e apenas 1,2% das matas secas e 7,5% das savanas protegidas. Mais de 100 milhões de pessoas vivem nas regiões ocupadas pelas TDFS no Brasil e dependem de seus serviços ecossistêm…
Florestas tropicais desempenham um importante papel nos ciclos globais de água e carbono, mas ainda há muitas incertezas para prever como estas florestas responderão às condições futuras mais secas. Portanto, descobrir os mecanismos subjacentes à resiliência à seca representa um dos principais desafios em ecologia de florestas tropicais e ecohidrologia. Este projeto tem como objetivo sint…
Terrestrial ecosystems are currently undergoing unprecedented climate and human-induced disturbances, which are likely to push these systems towards changes in their physiognomies, structure, and functioning. It has been hypothesized that these new configurations may be alternative states of systems comprising vegetation-climate-disturbance interactions. The majority of the studies report…
Os biomas de gramíneas tropicais (Tropical grassy biomes em inglês, TGB), as antigas savanas e campos do mundo, sustentam uma biodiversidade excepcional e proporcionam processos ecossistêmicos essenciais. Nosso objetivo é entender os mecanismos funcionais que promovem a restauração de comunidades herbáceas nativas dos TGB que são resistentes ao fogo, autossustentáveis, resistentes à invas…
O aumento de episódios de secas extremas, como resultado das mudanças climáticas em curso, representa uma ameaça potencialmente irreversível para a perda da biodiversidade vegetal. Como resultado, mortalidade em massa de plantas, bem como alterações nos padrões de fenologia foliar têm sido observados, o que torna urgente entender quais são os fatores biológicos internos que mediam esses f…
Florestas tropicais secas e savanas (TDFS) representam 34% da area territorial do Brasil e contem >50% de sua diversidade de plantas. Entretanto, <10% das florestas secas e <20% das savanas encontram-se intactos, e apenas 1,2% das matas secas e 7,5% das savanas protegidas. Mais de 100 milhoes de pessoas vivem nas regioes ocupadas pelas TDFS no Brasil e dependem de seus servic'os ecossiste…
A restauração de áreas degradadas no Cerrado são essenciais para a recuperação da biodiversidade e de diversos serviços ecossistêmicos. Os processos de restauração estão intimamente relacionados com os conhecimentos e informações adquiridas sobre o ecossistema que se pretende restaurar. Ou seja, dados sobre a riqueza, diversidade e distribuição das espécies típicas encontradas em ecossist…
Turfeiras são um dos ecossistemas mais relevantes para a dinâmica de carbono global. Ocupam apenas 3-8% da superficie terrestre mas estocam cerca de 21% de todo o carbono orgânico do solo. A manutenção deste estoque se dá mediante condições de anóxia, diminuindo a atividade metabólica dos principais decompositores e aumentando a prevalência de organimos metanogênicos. Em ambientes que man…
As projeções climáticas futuras indicam aumento de temperatura e aridez em regiões com seca sazonal e variabilidade de chuvas. Compreender as estratégias adaptativas das plantas é crucial. Nosso projeto busca estudar os traços relacionados à seca em plantas tropicais usando abordagens macroevolutivas e macroecológicas, explorando relações filogenéticas e influências ambientais na decídua-…
Eventos de secas extremas têm ocorrido com frequência nos últimos anos nas regiões tropicais e as regiões montanhosas são apontadas como mais frágeis frente a mudanças no clima, no entanto, pouco se sabe sobre as respostas de comunidades ricas em espécies às mudanças previstas no regime de precipitação. Manipulamos a disponibilidade hídrica em uma área de campo rupestre. Para complementar…
Publicado a 21 de maio de 2015 - Pesquisa FAPESP. Nos campos rupestres, onde a vegetação pode crescer sobre rochas ou na areia, as plantas usam estratégias especializadas para absorver os escassos nutrientes. O biólogo Rafael Oliveira, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), vem descobrindo algumas dessas estratégias, como estruturas especializadas nas raízes que secretam uma substância capaz de liberar o fósforo presente no solo. Outras plantas são carnívoras, como a que mantém as folhas enterradas na areia e captura pequenos vermes subterrâneos. As especializações nas raízes permitem que plantas vivam no ambiente infértil dos campos rupestres, que não chegam a 1% do território brasileiro, mas abrigam cerca de um terço da biodiversidade vegetal do país.
CV Lattes
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