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Cristiano Mazur Chiessi

CV Lattes ORCID


Universidade de São Paulo (USP). Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH)  (Instituição Sede da última proposta de pesquisa)
País de origem: Brasil

Cristiano M. Chiessi possui graduação (2001) em Geologia pelo Instituto de Geociências (IGc) da Universidade de São Paulo (USP), Brasil, mestrado (2004) em Geociências (com ênfase em Geologia Sedimentar) pelo IGc - USP e doutorado (2008) em Ciências Naturais (com ênfase em Paleoceanografia e Paleoclimatologia) pela Universidade de Bremen, Alemanha. Desenvolveu pós-doutorado no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e no MARUM-Center for Marine Environmental Sciences, Alemanha. Atualmente, é professor associado (3) da Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH) da USP. Adicionalmente, é líder do subgrupo Paleoclima do Núcleo de Apoio à Pesquisa - Mudanças Climáticas (INCLINE) da USP, líder do Laboratório de Paleoceanografia e Paleoclimatologia (P2L) da EACH, membro do Centro de Pesquisas em Geocronologia e Geoquímica Isotópica (CPGeo) do IGc, bolsista de produtividade em pesquisa (1C) do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e membro do Water Resources Working Group da iniciativa Safe Landing Climates do World Climate Research Programme (WCRP). Foi pesquisador associado do Hanse Institute for Advanced Study, pesquisador sênior da Alexander von Humboldt Foundation e pesquisador visitante do Alfred Wegener Institute for Polar and Marine Research, todos sediados na Alemanha, além de membro do Scientific Steering Committee do Past Global Changes (PAGES), do Science Framework Working Group do 2050 Scientific Ocean Drilling (International Ocean Discovery Program (IODP)), do Science Evaluation Panel do IODP e do Grupo de Trabalho 1 (Base científica das mudanças climáticas) do Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas (PBMC). Tem experiência na área de Geociências, com ênfase em Paleoceanografia, Paleoclimatologia e Mudanças Climáticas, atuando principalmente nos seguintes temas: mudanças climáticas abruptas, célula de revolvimento meridional do Atlântico, variabilidade climática multi-decenal, sistema de monção da América do Sul, circulação superficial e profunda do Atlântico Sul, geoquímica de carbonatos e de sedimento total, Quaternário, América do Sul e Atlântico Sul. (Fonte: Currículo Lattes)

Matéria(s) publicada(s) na Revista Pesquisa FAPESP sobre o(a) pesquisador(a):
Las lluvias, la erosión y la represas moldearon el río São Francisco en Brasil durante los últimos 90.000 años 
Chuvas, erosão e represas moldaram o rio São Francisco nos últimos 90 mil anos 
Expedição percorre o Atlântico Sul para desvendar o clima do planeta 
Storms in the Ice Age 
Tempestades en la Edad de Hielo 
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Matéria(s) publicada(s) na Agência FAPESP sobre o(a) pesquisador(a)
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Aquecimento poderá reduzir em até 44% a circulação das águas do Atlântico


Publicado em 7 de abril de 2016 - Agência FAPESP - Pesquisa paleoclimática mostrou que, no passado, o colapso da grande circulação das águas do Atlântico provocou chuvas torrenciais e prolongadas no Nordeste e marcante aumento da temperatura ao largo do Sudeste. Esta circulação poderá diminuir sua intensidade quase pela metade ainda neste século. A diminuição na intensidade da Célula de Revolvimento Meridional do Atlântico em até 44% fará com que parte do calor fique retido no Atlântico Sul e no Oceano Austral, impactando os centros de alta e baixa pressão, o regime dos ventos, a intensidade e duração das chuvas. O projeto "Resposta da porção oeste do Oceano Atlântico às mudanças na circulação meridional do Atlântico: variabilidade milenar a sazonal" tem o apoio do Programa Jovens Pesquisadores da FAPESP.

Sedimentos marinhos ajudam a prever o futuro das chuvas em regiões de clima semiárido no Brasil


Publicado em 11 de maio de 2021 - Agência FAPESP. As chuvas associadas à chamada Zona de Convergência Intertropical impactam a segurança alimentar e hídrica de aproximadamente 1 bilhão de pessoas ao redor do planeta. Cerca de 11% da população do Brasil, concentrada no Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí e Maranhão, faz parte desse grupo. Esses estados possuem clima semiárido em grandes extensões e aproximadamente metade de toda a precipitação anual ocorre em apenas dois meses do ano: março e abril. Tais chuvas fazem parte do cinturão tropical de precipitação quando este atinge sua posição mais ao sul, sobre o norte do Nordeste brasileiro. Durante o restante do ano, o cinturão desloca-se mais ao norte, sendo responsável pelo pico de precipitação na região costeira da Venezuela, entre julho e agosto. Projetar o comportamento futuro das chuvas em regiões semiáridas como a citada é fundamental para que a sociedade possa se antecipar a possíveis modificações nos padrões de precipitação, em função da mudança climática em curso. Um estudo, realizado por Cristiano Chiessi https://bv.fapesp.br/pt/pesquisador/34247/cristiano-mazur-chiessi/ e colaboradores, mostrou que a precipitação sobre o norte do Nordeste do Brasil diminuiu sistematicamente durante os últimos 5 mil anos, contradizendo um importante paradigma da paleoclimatologia. Esta revisão do que ocorreu no passado ajuda a compor um cenário mais realista sobre o que poderá ocorrer no futuro. Artigo a respeito já está disponível no periódico Paleoceanography and Paleoclimatology: “Mid‐ to Late Holocene Contraction of the Intertropical Convergence Zone Over Northeastern South America” . O estudo foi apoiado pela FAPESP por meio de auxílio ao projeto “Perspectivas pretéritas sobre limiares críticos do sistema climático: a Floresta Amazônica e a célula de revolvimento meridional do Atlântico (PPTEAM)” https://bv.fapesp.br/pt/auxilios/103796/perspectivas-preteritas-sobre-limiares-criticos-do-sistema-climatico-a-floresta-amazonica-e-a-celula , conduzido por Chiessi.

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