Graduado em Nutrição pela Universidade de São Paulo (1994), Mestrado em Ciências dos Alimentos pela Universidade de São Paulo (2002) e Doutorado em Ciências dos Alimentos pela Universidade de São Paulo (2007). Pós-doutorado em Ciências dos Alimentos pela Universidade de São Paulo (2007-2008). Pós-doutorado pela Faculdade de Medicina da Universidade de Southampton, Inglaterra (2012-2013). Professor Associado 3, em Regime de Dedicação Integral à Docência e à Pesquisa, junto ao Departamento de Nutrição da Faculdade de Saúde Pública - USP. Vice-coordenador do Programa de Pós-graduação Nutrição em Saúde Pública da FSP-USP (PROEX, nota 6) desde 2022. Vice-presidente da Comissão de Graduação da FSP-USP desde 2020. Coordenador do Laboratório de Genômica Nutricional e Inflamação (GENUIN) da Faculdade de Saúde Pública - USP desde 2009. É Pesquisador Principal do projeto temático (FAPESP 2017/05125-7) intitulado "Estilo de vida, marcadores bioquímicos e genéticos como fatores de risco cardiometabólico: Inquérito de Saúde na cidade de São Paulo". É Pesquisador Associado do FoRC (Food Research Center), um dos Centros de Inovação, Pesquisa e Difusão (CEPIDs) apoiados pela FAPESP. Obteve o primeiro lugar no Prêmio Anual de Excelência em Docência de Graduação na Faculdade de Saúde Pública da USP (2013).Obteve o segundo lugar no Prêmio Excelência em Docência de Graduação da Universidade de São Paulo (2013). Obteve o Prêmio Dra. Eliete Salomon Tudisco, Destaque Profissional do Ano - Nutricionista na Área Acadêmica concedido pelo Conselho Regional de Nutricionistas, 3ª região (CRN-3). Bolsista de Produtividade do CNPq desde 2013. Tem experiência nas áreas de Genômica Nutricional e Inflamação; Imunonutrição; e Metabolismo de Macronutrientes e Exercício Físico. (Fonte: Currículo Lattes)
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Diante da expressiva prevalência de doenças crônicas não-transmissíveis (DCNT), como as doenças cardiovasculares e das repercussões negativas à saúde e economia, estratégias que investiguem fatores de risco cardiometabólico se tornam imperativas para a prevenção e controle das DCNT. Nesse contexto, este projeto de delineamento transversal de base populacional pretende avaliar, em resident…
A inflamação é um fator presente na fisiopatologia de doenças agudas e crônicas, e, o intestino, órgão susceptível a disfunções e à disbiose, que está em constante exposição a microrganismos, pode estar associado a este processo. Por outro lado, aminoácidos de cadeia ramificada (ACR) podem apresentar efeitos anti-inflamatórios e antioxidantes em linhagem celular intestinal. Objetivos: Inv…
A transição nutricional envolve mudanças econômicas, sociais, demográficas e comportamentais que interferem diretamente no padrão alimentar de uma população. A evolução tecnológica dos últimos anos contribuiu para maior disponibilidade de produtos, ricos em ácidos graxos saturados, trans e ômega 6 e açúcar e pobres em fibras alimentares, vitaminas e minerais. A quantidade e a qualidade de…
A inflamação crônica induzida pela obesidade aumenta a expressão hepática e muscular de quinases, como a IKK-ß, a PKC e a JNK, que contribuem para a ocorrência da resistência periférica à insulina, uma vez que essas quinases fosforilam o resíduo de serina da posição 307 do IRS-1, o que acarreta em redução do transporte de glicose. Aliado a esses fatos, a ativação da IKK-ß promove a fosfor…
Polimorfismos de nucleotídeo único (SNP) em genes relacionados ao metabolismo de Zn têm sido associados a distúrbios metabólicos, como o diabetes tipo 2. O zinco (Zn) atua no metabolismo da insulina e alterações na via de sinalização deste hormônio podem desencadear deficiência deste mineral. A análise isolada de SNPs pode não ser suficiente para investigar do risco de doenças ou deficiên…
Os transtornos mentais comuns correspondem a um dos principais grupos de morbidades associadas ao risco de desenvolvimento de incapacidades. Diversos estudos evidenciam o papel que a alimentação exerce sobre os desfechos de saúde mental, e pesquisas mais recentes têm apresentado os efeitos da expressão de microRNA e de biomarcadores de inflamação (incluindo os de origem intestinal) na fis…
A desregulação do consumo de energia é um dos principais contribuintes para as elevadas taxas de excesso de peso e obesidade no Brasil, com mais de 50% dos adultos na maioria das grandes cidades afetadas, de acordo com um inquérito nacional de 2021. A abordagem desta questão requer melhorias urgentes na qualidade, diversidade e equilíbrio dos padrões dietéticos brasileiros. Para melhor co…
O desenvolvimento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) está estreitamente relacionado à desregulação na expressão de microRNA, pequenas moléculas codificantes de fita simples de RNA envolvidas na regulação de diversas vias intracelulares. Além disso, a expressão de microRNA também pode ser modulada por diferentes fatores ambientais, incluindo o padrão alimentar, o qual represent…
MicroRNA são RNA de fita simples, não codificadores, que podem atuar de forma autócrina, parácrina e endócrina na regulação de vias metabólicas relacionadas ao desenvolvimento de Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT). Além disso, microRNA atuam como potenciais biomarcadores de DCNT, uma vez que o padrão de expressão plasmático de microRNA pode ser alterado de acordo com o estado de s…
Introdução: O controle eficaz do peso e a composição corporal dependem muito da regulação da ingestão de energia. Nesse contexto, é fundamental estudar os polimorfismos nos genes que governam a complexa interação entre a ingestão de energia e o peso corporal. O escore de risco poligênico (PRS) surgiu como um método robusto que combina os efeitos de várias variantes genéticas para estimar …
Os padrões alimentares são determinados por fatores demográficos, socioeconômicos e culturais; além de apresentarem elevado impacto à saúde, sendo este um dos fatores de risco modificáveis diretamente ligados ao desenvolvimento de doenças não transmissíveis. Os padrões alimentares ocidentais e inflamatórios estão relacionados à obesidade, resistência à insulina e inflamação; em contrapart…
Introdução: A obesidade está diretamente envolvida na etiologia das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT). A ingestão excessiva de nutrientes associados à obesidade culmina na ativação de vias de sinalização pró-inflamatórias e respostas ao estresse em diferentes partes do corpo, resultando em inflamação crônica de baixa intensidade. A laranja sanguínea (Citrus sinensis (L.) Osbeck) …
Introdução: Evidências experimentais, epidemiológicas e clínicas apontam para um papel patogênico da inflamação no desenvolvimento de desordens metabólicas, sendo o padrão alimentar um importante risco para a inflamação crônica de baixa intensidade. O Índice Empírico de Inflamação da Dieta (IEID) é um padrão alimentar baseado em evidências que pode ser aplicado de forma padronizada em dif…
CV Lattes
ORCID