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Análises moleculares em gestantes com diabete e hiperglicemia leve e em seus recém-nascidos

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Autor(es):
Rafael Bottaro Gelaleti
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: Botucatu. 2014-06-11.
Instituição: Universidade Estadual Paulista (Unesp). Faculdade de Medicina. Botucatu
Data de defesa:
Orientador: Marilza Vieira Cunha Rudge; Paula Helena Ortiz Lima
Resumo

O grupo IB corresponde a gestantes portadoras de hiperglicemia leve, ou seja, gestantes que apresentam rastreamento positivo, mas diagnóstico negativo para diabete gestacional (DMG) teste de tolerância a glicose (TTG100g normal), e resposta alterada no perfil glicêmico (PG). Este grupo foi, acidentalmente, identificado em 1983, quando projeto prospectivo foi desenvolvido para padronização do PG comparando-o com o TTG100g no diagnóstico do diabete na gestação. Essas gestantes apresentam resistência à insulina, intolerância à glicose, maior susceptibilidade de desenvolver Diabete Tipo 2 alguns anos após o parto, e 53,8% de seus recém-nascidos (RN) são grandes para idade gestacional e/ou macrossômicos, semelhantes às mulheres com DMG. A sinalização da insulina é mediada por uma complexa e altamente integrada rede que controla vários processos, sendo responsável pela maioria das ações metabólicas da insulina, pela regulação da expressão de alguns genes e controle do crescimento e diferenciação celular. O gene do substrato receptor de insulina 1 (IRS-1) produz a proteína IRS-1, que é uma molécula expressa em muitos tecidos sensíveis à insulina, no qual tem um papel muito importante na regulação dos efeitos da insulina na célula. O gene IRS-1 é altamente polimórfico, e esses polimorfismos podem prejudicar gravemente a função do IRS-1. A substituição mais prevalente é o polimorfismo Gly-Arg no codon 972 (Arg972) do gene IRS-1 que mostra ligação direta a resistência à insulina, alterações lipídicas, Diabetes mellitus gestacional e Diabetes mellitus tipo 2. O presente estudo objetiva avaliar o quadro de diabetes e hiperglicemia leve na gestação, para identificar possíveis alterações genéticas relacionadas a essa alteração glicêmica, que podem aumentar o risco para o desenvolvimento de futuras doenças degenerativas na própria gestante ou em seus descendente (AU)

Processo FAPESP: 09/12947-7 - Análises moleculares em gestantes com diabete e hiperglicemia leve e em seus recém-nascidos
Beneficiário:Rafael Bottaro Gelaleti
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado