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À roda de Brás Cubas: literatura, ciência e personagens femininas em Machado de Assis

Texto completo
Autor(es):
Daniele Maria Megid
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: Campinas, SP.
Instituição: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
Data de defesa:
Membros da banca:
Sidney Chalhoub; Jefferson Cano; Daniela Magalhães da Silveira
Orientador: Sidney Chalhoub
Resumo

O romance Memórias póstumas de Brás Cubas foi publicado pela primeira vez em 1880, de forma seriada na Revista Brazileira. Nesta dissertação analisou-se essa obra machadiana em seu suporte original com o intuito de perceber com quais temas o texto literário dialogava e quais interpretações ele pode ter suscitado entre seus primeiros leitores. Dessa forma, a imprensa oitocentista brasileira auxiliou a identificar que uma das preocupações de Machado de Assis à época era combater a literatura realista e o discurso cientificista com o qual essa literatura mantinha íntima relação. Para o autor, esses dois âmbitos carregavam as marcas de uma sociedade que privilegiava as aparências à realidade, e com isso perpetuava injustiças. Machado elabora sua crítica estética, que é também uma crítica social, por meio da construção de personagens femininas que explicitam as ficções do mundo em que viviam e mostram alternativas para se escapar às opressões cotidianas (AU)

Processo FAPESP: 10/03504-1 - A política nos debates literários: Memórias Póstumas de Brás Cubas e a revista brasileira
Beneficiário:Daniele Maria Megid
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado