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Ecotoxicidade de corantes e de produtos de tratamento oxidativo avançado

Texto completo
Autor(es):
Luis Augusto Visani Luna
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: Limeira, SP.
Instituição: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Faculdade de Tecnologia
Data de defesa:
Membros da banca:
Gisela de Aragão Umbuzeiro; Raquel Fernandes Pupo Nogueira; Marta Siviero Guilherme Pires
Orientador: Gisela de Aragão Umbuzeiro; Fábio Kummrow
Resumo

Corantes possuem uma grande diversidade de estruturas e aplicações, estando presentes em diversos setores indústriais. Os corantes podem contaminar os ambientes aquáticos após os despejos de efluentes de indústrias têxteis, de alimentos, de curtumes e até mesmo de lavanderias. Muitos corantes apresentam elevada toxicidade para organismos aquáticos, no entanto processos de tratamento de efluentes contendo corantes estão sendo desenvolvidos no intuito de impedir seu ingresso no ambiente, e dentre eles estão os processos oxidativos avançados. No presente estudo, foi avaliada a toxicidade de corantes têxteis e alimentícios para organismos aquáticos, antes e após o tratamento oxidativo avançado foto-Fenton. Foram realizados testes de toxicidade com Daphnia similis, Ceriodaphnia dubia e Pseudokirchneriella subcapitata. A partir dos dados obtidos nos ensaios de toxicidade com os produtos comerciais os corante têxteis foram considerados os mais tóxicos, em especial o corante C.I. Vat Green 3. Para os ensaios com os produtos de degradação gerados, o tratamento do corante C.I. Acid Orange 7 gerou intermediários tóxicos para D. similis, no entanto ao final do tratamento não foi observada toxicidade. Após o tratamento do corante C.I. Reactive Black 5 foi observada toxicidade para P. subcapitata, sendo esta maior que a toxicidade para o produto comercial. No início do tratamento do corante C.I. Vat Green 3 ocorreu uma redução da toxicidade para D. similis e para P. subcapitata em relação ao produto comercial, contudo no final do tratamento a toxicidade observada foi maior que a do produto comercial para ambos os organismos. Considerando os corantes alimentícios, para o C.I. Food Yellow 3 tratado não foi observada toxicidade para D. similis nas concentrações estudadas, no entanto para P. subcapitata foi observado toxicidade ao final do tratamento. O corante C.I. Food Red 17 foi tóxico no início do tratamento tanto para D. similis, quanto para P. subcapitata, mas no fim do tratamento não foi mais observada toxicidade (AU)

Processo FAPESP: 10/12991-3 - Caracterização da ecotoxicidade de corantes têxteis e de subprodutos gerados após tratamentos oxidativos avançados
Beneficiário:Luis Augusto Visani de Luna
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado