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Comparação de doses de benzoato de estradiol no início da sincronização e ressincronização superprecoce da ovulação para inseminação em tempo fixo em vacas de corte Bos indicus

Texto completo
Autor(es):
Amanda Guimarães da Silva
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: Pirassununga.
Instituição: Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ/SBD)
Data de defesa:
Membros da banca:
Guilherme Pugliesi; Letícia Zoccolaro Oliveira; Roberto Sartori Filho
Orientador: Guilherme Pugliesi
Resumo

Com base no amplo uso de benzoato de estradiol (BE) em protocolos de IA em tempo fixo (IATF), objetivou-se com a presente pesquisa comparar os efeitos de diferentes doses de BE na sincronização da ovulação e ressincronização aos 14 dias após IATF em vacas Nelore (Bos indicus) lactantes. Para isso, esta dissertação consiste em dois estudos. No primeiro estudo, comparamos três doses de BE (1 mg, n = 20; 1,5 mg, n = 15; e 2 mg, n = 21) associadas a um dispositivo de progesterona (P4) no início de um protocolo de sincronização para IATF em vacas de corte primíparas (n = 20) e multíparas (n = 36). O momento e sincronia da emergência da onda folicular não diferiu (P> 0,05) entre as doses de BE. A emergência folicular ocorreu mais tarde (P<0,05) em vacas primíparas comparadas às multíparas. Além disso, o diâmetro folicular das primíparas foi menor (P<0,05) que nas vacas multíparas no D2 e na IATF. Concluímos com este estudo que doses de 1 a 2 mg de BE foram eficazes em promover a emergência da nova onda folicular. Além disso, o atraso na emergência folicular em vacas primíparas contribuiu para a redução do diâmetro folicular na IATF em comparação com vacas multíparas. No segundo estudo, comparamos o uso de 1 ou 2 mg de BE associado a um dispositivo de P4 no início do protocolo de ressincronização aos 14 dias após a IATF (D0) em vacas de corte Bos indicus lactantes (1 mg; grupo BE-1, n = 516; e 2 mg, grupo BE- 2, n = 510). No D14, junto com o início da ressincronização, foi possível avaliar a presença de corpo lúteo ativo em 933 vacas. Além disso, um subgrupo dessas vacas (n= 18-19/grupo) foi submetido a avaliações ultrassonográficas diárias do D14 ao D22 para localização e mensuração do diâmetro dos folículos antrais e área do corpo lúteo, e avaliação da perfusão sanguínea do corpo lúteo. No D22, todas as vacas foram submetidas a avaliações ultrassonográficas no modo Doppler colorido para detecção de luteólise. Vacas com luteólise detectada no D22 foram submetidas a IATF2 no D24. O diagnóstico de gestação convencional foi realizado 30-35 dias após primeira ou segunda IATF. A taxa de prenhez por inseminação (P/IA) da IATF1 foi 21,4% maior (P<0,05) no grupo BE-1 do que no grupo BE-2. A potencial perda embrionária entre D22 e D30-35 foi 100% maior (P<0,05) no grupo BE-2 que no grupo BE-1. A P/IA da IATF2 não diferiu (P> 0,1) entre os grupos. Assim, com taxas de prenhez satisfatórias na IATF1 e na IATF2, o grupo BE-1 teve uma maior P/IA acumulada após duas IATFs com intervalo de 24 dias que o grupo BE-2. Portanto, podemos concluir que 1 mg de BE é a dose segura e recomendada para ser utilizada associada ao dispositivo de P4 nos protocolos de ressincronização iniciados aos 14 dias pós-IATF. (AU)

Processo FAPESP: 19/07805-0 - Uso de diferentes doses de benzoato de estradiol na sincronização e ressincronização aos 14 dias após a IATF em vacas de corte Bos indicus
Beneficiário:Amanda Guimarães da Silva
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado