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Busca indireta de matéria escura em galáxias anãs ultra-fracas

Texto completo
Autor(es):
Maria Carolina Kherlakian
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: São Carlos.
Instituição: Universidade de São Paulo (USP). Instituto de Física de São Carlos (IFSC/BT)
Data de defesa:
Membros da banca:
Luiz Vitor de Souza Filho; Edivaldo Moura Santos; Manuela Vecchi
Orientador: Luiz Vitor de Souza Filho
Resumo

A natureza da matéria escura ainda é um dos maiores mistérios da astrofísica moderna. Rev- elar sua compleição através de observações indiretas de raios gama requer observatórios de última geração, como o CTA (Cherenkov Telescope Array). Os satélites da Via Láctea constituem um alvo promissor para a busca de Partículas Massivas que Interagem Fracamente (WIMPs) através de buscas indiretas devido ao seu baixo ruído astrofísico. Entretanto, o censo geral das subestruturas galácticas de matéria escura é incompleto. Isso se deve a incompleta cobertura do céu e às limitações de sensibilidade dos experimentos de busca de objetos extragalácticos. Além disso, as simulações de N-corpos indicam que deveria existir um número muito maior de satélites. Neste trabalho apresentamos uma modelagem dos subgrupos galácticos com base em estimativas estatísticas da população total de satélites da Via Láctea. Introduzimos 10 modelos de subestruturas (SMi, i ∈ {1, . . . , 10}) com os seguintes parâmetros variáveis: o perfil da subestrutura interna de matéria escura, sua massa e distribuição radial em torno da Via Láctea, o número esperado de satélites dado por differentes estudos e a parametrização entre a massa e concentração de subestruturas. Simulamos centenas de mapas do céu com o código CLUMPY baseando-nos em modelos de subestruturas. Mostramos que a parametrização entre massa e concentração e o número previsto de satélites geram os efeitos mais substanciais sobre o fator J da fonte. As subestruturas são então utilizadas para investigar a detectabilidade de sub-halos com a CTA. Supomos dois casos: se um sinal de matéria escura é visto pela CTA ou se não há detecção. Para ambos, calculamos as curvas de sensibilidade das fontes resolvidas nas simulações para os canais de aniquilação τ+τ- e bb. Em geral, o canal de τ+τ- manteve as curvas de sensibilidade mais restritas. Não houve diferença subestancial na curva de sensibilidade das fontes posicionadas nos hemisférios norte e sul. No caso da detecção de um sinal com a CTA, nenhum modelo foi eficaz em acessar os valores térmicos de {σv}. Em caso de não observação do sinal, somente o modelo com a mediana mais alta do fator J poderia sondar os valores térmicos de {σv}. (AU)

Processo FAPESP: 18/25793-7 - Busca indireta de matéria escura em galáxias anãs ultra-fracas
Beneficiário:Maria Carolina Kherlakian
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado