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Estratégias para indução de ovulação por IA em tempo fixo em vacas leiteiras em lactação submetidas a um novo protocolo de pré-sincronização

Texto completo
Autor(es):
Carlos Eduardo Cardoso Consentini
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: Piracicaba.
Instituição: Universidade de São Paulo (USP). Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALA/BC)
Data de defesa:
Membros da banca:
Roberto Sartori Filho; Rafael Sisconeto Bisinotto; José Nélio de Sousa Sales; Milo Charles Wiltbank
Orientador: Roberto Sartori Filho
Resumo

O estudo avaliou estratégias para induzir a ovulação final em protocolos de IA em tempo fixo (IATF) em vacas leiteiras submetidas a protocolos do tipo Ovsynch iniciados após uma pré-sincronização. Um total de 909 vacas em lactação de seis diferentes fazendas estava com 36,7 ± 0,28 d em lactação e escore de condição corporal de 3,16 ± 0.02 quando iniciaram o protocolo de pré-sincronização. No D-15 todas as vacas receberam um implante de progesterona (P4) de 1,0 g (novo ou usado) ou de 2,0 g (usado), e 7 d após (D-8), o implante de P4 foi retirado e as vacas receberam 1,0 mg i.m. de cipionato de estradiol (CE) e 0,530 mg de cloprostenol sódico (PGF). No D0, iniciou-se o protocolo de sincronização da ovulação para a IATF a as vacas foram aleatoriamente distribuídas em 1 de 3 grupos experimentais, que diferiam somente na estratégia de indução da ovulação ao final do protocolo. Os protocolos se iniciaram no D0 com 16,8 μg de acetato de buserelina (GnRH) concomitante com a inserção de um dispositivo de P4 de 2,0 g (novo ou usado). No D6, todas as vacas receberam 0,530 mg de PGF seguida de uma segunda PGF no D7, concomitante com a retirada do implante de P4. No Grupo CE, as vacas receberam 1,0 mg de CE no D7 (momento da retirada do dispositivo de P4) como indutor de ovulação. No Grupo CE/G, as vacas receberam 1,0 mg de CE no D7 e 8,4 μg de GnRH 16 h antes da IATF (56 h após a primeira PGF). Por último, no Grupo G, as vacas receberam somente 8,4 μg de GnRH no mesmo momento do grupo CE/G. A IATF foi realizada no D9 (48 h após a retirada do implante de P4) em todos os grupos e o diagnóstico de gestação ocorreu 31 e 60 d após a IATF. A prenhez por IA (P/IA) não diferiu entre vacas com ou sem CL no D-15 (44.7 vs. 38.7%) e no D0 (44.3 vs. 37.3), no entanto, vacas com CL no D6 apresentaram maior P/IA do que vacas sem CL na PGF (45.9 vs. 17.7%). Expressão de cio foi maior em vacas que receberam CE do que vacas que receberam somente GnRH (80.0 vs. 46.1%). Além disso, vacas que expressaram cio tiveram maio P/IA no d31 (50.8 vs. 34.8) e no d60 (48.5 vs. 27.6%), no entanto, expressão de cio não afetou perda gestacional. Não houve diferença entre os tratamentos experimentais na P/IA no d31, e a P/IA média foi 40.4% (367/909). Perda gestacional e P/IA aos 60 d não diferiram entres os grupos. Concluímos que o programa reprodutivo tem potencial para promover alta fertilidade e que as 3 estratégias para induzir a ovulação final do programa reprodutivo promoveram fertilidade similares. No entanto, é necessário que seja melhor estudado a interação entre expressão de cio e tratamentos nos parâmetros de fertilidade, assim como, estudar mais a fundo os efeitos dos tratamentos (indutores de ovulação) na fertilidade após o d30 e na perda gestacional. (AU)

Processo FAPESP: 17/15904-3 - Programas inovadores de pré-sincronização, sincronização e ressincronização para IATF em vacas leiteiras
Beneficiário:Carlos Eduardo Cardoso Consentini
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado