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Antiguidade, arqueologia e a França de Vichy: usos do passado

Autor(es):
Glaydson Jose da Silva
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Tese de Doutorado
Imprenta: Campinas, SP. , ilustrações.
Instituição: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
Data de defesa:
Membros da banca:
Pedro Paulo Abreu Funari; Margarida Maria de Carvalho; Fabio Vergara Cerqueira; Lourdes Madalena Gazarini C Feitosa; Leandro Karnal; Luzia Margareth Rago; Gilson Rambelli
Orientador: Pedro Paulo Abreu Funari
Área do conhecimento: Ciências Humanas - História
Indexada em: Base Acervus-UNICAMP; Biblioteca Digital da UNICAMP
Localização: Universidade Estadual de Campinas. Biblioteca Central Cesar Lattes; T/UNICAMP; Si38a; Universidade Estadual de Campinas. Instituto de Filosofia e Ciências Humanas. Biblioteca Prof. Dr. Octavio Ianni; T/UNICAMP; Si38a
Resumo

Este trabalho tem por objetivo analisar os usos do mundo antigo, pela História e pela Arqueologia, como forma de estabelecer compreensões do mundo contemporâneo. Propõe uma reflexão acerca do papel do passado nos jogos de estratégia e afirmações identitárias, à medida que percebe os estudos sobre a Antigüidade muito próximos das representações coletivas na contemporaneidade. Parte da premissa de que o saber sobre o passado, sua e escrita e suas leituras, são poderes e geram poderes. Do ponto de vista temático, trata da apropriação do passado gaulês, romano e galo-romano na França durante o Regime de Vichy (1940-1944). Mas trata, também, da inserção do objeto num contexto mais amplo, europeu, na medida em que analisa as instrumentalizações da Antigüidade pelo Nazismo e pelo Fascismo. Aproxima-se do objeto com uma análise das figurações da Gália e dos gauleses na historiografia francesa, principalmente a partir do século XIX. Trata do estatuto dos historiadores ao se relacionarem com os poderes do Estado, especificamente, no caso, de Jérôme Carcopino, notável romanista que foi ministro da educação sob Vichy. Por perceber na sociedade francesa atual uma presença muito marcante da Antigüidade, como forma de legitimação de direitos, advindos da origem, analisa-se, também, as formas de apropriação do mundo antigo pelas extremas direitas, representadas no trabalho pelo Front National e pelo grupo Terre et Peuple (AU)

Processo FAPESP: 01/14062-0 - O aparato ideológico sobre o estudo da Antiguidade na França de 1940 a 1944, ou, a construção do Mundo Antigo romano sob Vichy por meio da cultura material e da tradição textual
Beneficiário:Glaydson José da Silva
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado