Diferencas interculturais e atitudes frente ao trabalho em equipe: um estudo com base no modelo afetivo-cognitivo de fishbein/ajzen (1975).

Resumo

O presente trabalho se propõem a investigar fenômenos psicossociais do trabalho, a fim de oferecer referencial teórico e um instrumental adequado às novas perspectivas de avaliação do trabalho. Com base no modelo afetivo-cognitivo de FISHBEIN/AJZEN1, que concebe atitude com base na relação entre afetos e cognições, serão utilizadas escalas de atitude que apresentam locuções propostas por FIGUEIREDO e GALERA5 e aperfeiçoadas por FIGUEIREDO, COELHO e PAIVA6 em estudos de atitudes frente ao Grupo de Trabalho. Essas escalas se propõem a avaliar crenças do indivíduo sobre determinado aspecto ou comportamento, bem como os valores associados a estes, a fim de possibilitar a realização de estudos mais precisos sobre atitudes frente à equipe de trabalho e a tarefa grupal, sugerindo que fatores estruturais da atividade do grupo influenciam a coesão, a liderança, os arranjos sócio-métricos e outros subprodutos do trabalho socializado. Serão realizados também estudos relacionados à pesquisa intercultural, com base no modelo de HOFSTEDE, cujo intuito é o de verificar como influências externas, sociais e culturais influenciam o desempenho do grupo de trabalho, levando em consideração as características de cada sociedade. Será aplicado o teste de invariância cultural de HOFSTEDE, o qual mede as influências da cultura através de quatro dimensões: distância do poder (PDI), fuga à incerteza (UAI), o individualismo (IDV) e a masculinidade (MAS). Assim sendo, o objetivo deste trabalho é investigar as influências das diferenças interculturais sobre atitudes de indivíduos inseridos em ambientes de trabalho de empresas pertencentes a ramos diferentes, sendo estas: usina do ramo açucareiro, empresa pública prestadora de serviços, indústria do ramo calçadista e indústria metalúrgica. (AU)