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Imperialismo e desenvolvimento econômico europeu

Processo: 99/12275-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Vigência (Início): 01 de março de 2000
Vigência (Término): 31 de dezembro de 2003
Área do conhecimento:Ciências Humanas - História
Pesquisador responsável:Fernando Antonio Novais
Beneficiário:Eduardo Barros Mariutti
Instituição Sede: Instituto de Economia (IE). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Imperialismo   Desenvolvimento econômico   Liberalismo   Mercantilismo   Colonialismo
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Descolonizacao | Desenvolvimento Economico | Imperialismo | Imperialismo Liberal | Mercantilismo | Sistema Colonial

Resumo

Em 1997, no XII Congresso Internacional de História Econômica sediado em Madri, foi realizado um balanço sobre os custos e os benefícios do imperialismo para as sociedades européias mais ativamente envolvidas nesta atividade (Portugal, Espanha, Holanda, França e Grã-Bretanha). A discussão englobou todo o período compreendido entre 1415 (conquista de Ceuta pelos portugueses) e 1974 (descolonização). O objetivo foi tentar quantificar a influência efetiva dos impérios para o desenvolvimento econômico de longo prazo das metrópoles. Para tanto, os pesquisadores recorreram a hipóteses contrafactuais (new economic history) e a exercícios de história comparada. O resultado final do congresso pode ser sintetizado da seguinte forma: o significado do império para o crescimento econômico das metrópoles não foi tão importante como usualmente se pensa. Ao lado dos benefícios aparentes (suprimento de matérias primas, maior extensão e integração do mercado, posição privilegiada da metrópole, etc.), a dominação colonial fomentou a rivalidade entre as grandes potências, a qual resultou em onerosos conflitos, cujos mais expressivos foram as duas guerras mundiais. Em suma, pouco lucrativo na fase mercantilista e altamente custoso no período subseqüente, o imperialismo consistiu muito mais em um fardo para a Europa Ocidental do que em um motor para o seu crescimento econômico. Nossa intenção é, em primeiro lugar, analisar minuciosamente todos os artigos apresentados no congresso de Madri. Ao mesmo tempo, faremos uma cuidadosa revisão bibliográfica sobre o tema, buscando as origens e a evolução desta linha de pensamento. Nesta fase permaneceremos ainda nos quadros do debate. Em seguida, pretendemos criticar as bases teóricas sobre as quais o problema tem sido abordado: a validade questionável do modo como as proposições contra factuais foram empregadas. Todas as explicações apresentadas no congresso, de um modo ou de outro, extravasam o campo previamente delimitado para o estudo, ou seja, o desenvolvimento econômico de longo prazo das metrópoles. No fundo, o que se propõe são interpretações globais baseadas em cenários contra factuais derivados de modelos econométricos que levam em consideração apenas uma parcela da realidade. (AU)

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Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)
MARIUTTI, Eduardo Barros. Colonialismo, imperialismo e o desenvolvimento economico europeu. 2003. Tese de Doutorado - Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Instituto de Economia Campinas, SP.

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