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Os alemães dos núcleos coloniais de Santo Amaro e Itapecerica da Serra (1831-1914)

Processo: 99/00070-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Vigência (Início): 01 de junho de 1999
Vigência (Término): 30 de abril de 2003
Área do conhecimento:Ciências Humanas - História - História do Brasil
Pesquisador responsável:Inez Garbuio Peralta
Beneficiário:Evanice Maria Ribeiro
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Alemaes | Coloniais | Desenvolvimento | Imigracao | Integracao | Urbanizacao

Resumo

O objetivo principal desta pesquisa é o de investigar a evolução histórica dos núcleos coloniais de Santo Amaro - Colônia e Itapecerica da Serra e dos seus integrantes no período que se inicia com a Regência (1831) e termina com o início da Primeira Guerra Mundial (1914). A política imigratória, que determinou a vinda e o assentamento dos imigrantes alemães (1827/1830), foi objeto de estudo do nosso mestrado. Os alemães que, em 1827/1829, se estabeleceram nestes dois núcleos coloniais pertenciam às últimas levas de imigrantes angariados por Georg Anton von Schaffer, em diferentes regiões da Alemanha, de acordo com a política imigratória do Governo Imperial, no início do Primeiro Reinado. Os imigrantes chegaram ao Brasil em fins do Primeiro Reinado, anos estes em que esta política já havia sido efetivamente abandonada pelo governo brasileiro. Nem o Governo Imperial, nem o Governo Provincial de São Paulo e, tampouco, os Governos Alemães das respectivas regiões de origem dos imigrantes deram apoio efetivo aos colonos. Os grandes proprietários rurais também não se mostraram interessados por núcleos coloniais. Portanto, a partir do início do Período Regencial, estes imigrantes alemães ficaram entregues à sua própria sorte. Esta é a opinião da maioria dos autores consultados. Mas, na realidade, não há estudos e pesquisas que, pormenorizadamente, tivessem acompanhado a evolução histórica dos núcleos coloniais e dos seus integrantes. Afirma-se, em geral, que houve decadência dos núcleos, dispersão dos seus habitantes, perda dos valores da cultura germânica e um processo de "caboclização" dos mesmos. Entretanto, encontramos também autores que encaminham, sem a devida fundamentação, para colocações como: os alemães conseguiram inserir-se nas nascentes camadas médias das respectivas regiões onde se estabeleceram ou, ainda, mencionam que eles se destacaram como proprietários de terras, comerciantes e, sobretudo, como excelentes artesãos. Pretendemos, portanto, resgatar a evolução histórica dos núcleos coloniais de Santo Amaro e Itapecerica da Serra e de seus integrantes, caracterizar a sua situação, sócio-econômica cultural, definir a sua contribuição para a história das regiões por onde se espalharam e perceber até que ponto houve uma contribuição deles para a modernização de São Paulo. (AU)

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