Quantificação e identificação de danos e controle de doenças pós-colheita em pêssegos (Prunus persica L.) Batsch

Resumo

O pêssego constitui-se num importante produto da fruticultura no Estado de São Paulo, sendo a produção destinada quase que exclusivamente para o mercado "in natura". Devido a sua alta perecibilidade, necessita de cuidados especiais durante e após a colheita para evitar danos e perdas pós-colheita. Uma fração do produto comercializado é perdida devido a desordens de pós-colheita de origem biótica ou abiótica. A falta de cuidados específicos durante a pós-colheita acarretam uma série de danos aos frutos, predispondo-os ao ataque de patógenos. Não há estimativa confiável desses danos para a cultura do pessegueiro, mas a quantificação e a identificação de suas causas contribuirão para indicar medidas de controle e para minimizar o problema. As doenças pós-colheita são responsáveis por uma grande parte do volume de perdas dos produtos frutícolas durante o armazenamento e a comercialização. Devido ao desenvolvimento de patógenos resistentes a fungicidas, à retirada de alguns produtos do mercado e à crescente busca pelos consumidores por frutos livres de resíduos químicos, há um considerável interesse em estratégias alternativas de controle de doenças pós-colheita. Este projeto tem como objetivo quantificar e identificar os danos ocorridos em pós-colheita de pêssegos e avaliar os efeitos do ácido acético e de possíveis indutores de resistência como o ácido salicílico, acibenzolar-S-methyl, quitosana e UV-C, no controle das doenças mais freqüentemente encontradas. (AU)