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Filologia como método e como metáfora: a história da literatura entre destruição e reconstrução

Processo: 08/06415-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Pesquisa
Vigência (Início): 01 de janeiro de 2009
Vigência (Término): 31 de maio de 2009
Área do conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Letras - Teoria Literária
Pesquisador responsável:Eduardo Sterzi de Carvalho Júnior
Beneficiário:Eduardo Sterzi de Carvalho Júnior
Pesquisador Anfitrião: Ettore Finazzi Agro
Instituição Sede: Pessoa Física
Local de pesquisa: Università degli Studi di Roma La Sapienza, Itália  
Assunto(s):Filologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Critica Italiana | Destruicao | Filologia | Gianfranco Contini | Historia Da Literatura | Reconstrucao | Filologia

Resumo

Um mesmo procedimento fundamental esteve na base de nossas pesquisas de doutorado e, atualmente, de pós-doutorado: o realce dos nexos intermitentes - mas não por isso menos efetivos - entre a literatura moderna e a literatura dita «medieval». Para o discernimento dessas linhas de continuidade dialética entre o medievo e a modernidade, tem sido muito importante a abertura de horizontes proporcionada pela filologia - sobretudo pela filologia românica, que não se deixa limitar por circunscrições temporais e tampouco por fronteiras lingüísticas ou nacionais. Na presente pesquisa, pretende-se investigar, de um ponto de vista teórico, como a filologia veio a estabelecer-se, ao longo do século XX, como uma perspectiva crítica especialmente adequada ao estudo da literatura dentro de um quadro de tomada de consciência dos traumas constitutivos do processo histórico, ou seja, dentro de um quadro de pós-catástrofe (ou de «catástrofe permanente», segundo Benjamin): quadro marcado ao mesmo tempo pela necessidade de reconstrução de alguma origem e de alguma unidade cultural e pela constatação da virtual impossibilidade dessa reconstrução. Neste quadro, vale acrescentar, a filologia, mais que um método, torna-se uma metáfora dos esforços para superar os impasses da leitura histórico-crítica dos textos literários não só do passado, mas também do presente. No centro de nossa pesquisa, que deve resultar num ensaio de mais ou menos 50 páginas, deverá estar a obra do maior representante italiano da filologia românica, Gianfranco Contini, tão importante para a configuração atual da disciplina quanto seus bem mais conhecidos representantes germanófonos, Curtius, Auerbach e Spitzer. (AU)

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