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A fotografia de vanguarda: dos anos 20 aos 50

Processo: 97/12674-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Pesquisa
Vigência (Início): 01 de setembro de 1998
Vigência (Término): 31 de julho de 1999
Área do conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Artes - Fotografia
Pesquisador responsável:Roberto Berton de Ângelo
Beneficiário:Roberto Berton de Ângelo
Pesquisador Anfitrião: Philippe Dubois
Instituição Sede: Instituto de Artes (IA). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Local de pesquisa: Université Sorbonne Nouvelle - Paris 3, França  
Assunto(s):Surrealismo
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Fotografia | Surrealismo | Vanguarda

Resumo

No início deste século, os movimentos de vanguarda surgidos na Europa, caracterizaram-se por uma ruptura radical com os padrões artísticos e culturais estabelecidos, e por uma negação total aos valores estéticos vigentes. Novas propostas e tendências surgiram de abertura para experiências inusitadas e de construção de uma nova ordem estética e social. Considerado o último movimento de vanguarda, o Surrealismo vai buscar apoio filosófico em Freud e no marxismo. Pretende, por um lado, a emancipação total do homem, o homem fora da lógica, da razão, da moral e da religião, livre de suas relações psicológicas e culturais, numa tentativa de se descobrir o homem primitivo, ainda não maculado pela sociedade. Por outro, considera a autêntica arte uma atividade revolucionária, para promover a agitação social e transformar o mundo. Aproveitando o desenvolvimento da psicologia e a descoberta do método psicanalítico da escrita automática e do pensamento falado, o grupo surrealista faz experiências com o sono hipnótico, explorando o inconsciente, o sonho e o maravilhoso. Atraídos pelo registro direto e pela reprodução mecânica próprios da fotografia, os surrealistas, consideram-na como a imagem moderna por excelência, um meio de conquista do irracional e de geração de novas configurações da realidade. A fotografia surrealista, sempre presente nas publicações produzidas pelo movimento, desempenhou papel de grande importância na ilustração das temáticas, posições e conceitos assumidos pelo Surrealismo. Estas publicações, que constituíram o lugar onde se concentrou a atividade surrealista, a vida do movimento, o terreno de debate, de criação e de crítica, serão o ponto de partida do estudo. Este estudo pretende focalizar a fotografia surrealista, grande colaboradora do movimento, durante o período de 20 a 50, procurando abordar os principais autores, suas propostas e obras. O conhecimento e a reflexão sobre o conjunto da obra fotográfica deste período, assim como de seus textos de referência, possibilitarão o desenvolvimento de uma análise histórica do movimento e o delineamento de sua trajetória intelectual e estética, criando condições de se estabelecer as relações entre a fotografia e a proposta surrealista. (AU)

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