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Oxidação da neolignana licarina-a por sistemas ferroporfirina-alumina e estudo in vitro da atividade esquistossomicida dos derivados obtidos

Processo: 10/05269-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de junho de 2010
Vigência (Término): 31 de maio de 2012
Área do conhecimento:Ciências Exatas e da Terra - Química - Química Inorgânica
Pesquisador responsável:Katia Jorge Ciuffi Pires
Beneficiário:Frederico Matias Lemos
Instituição Sede: Reitoria. Universidade de Franca (UNIFRAN). Franca , SP, Brasil
Assunto(s):Catálise   Catalisadores heterogêneos   Porfirinas   Oxidação   Lignanas
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:catalisadores heterogêneos | Lignanas | Oxidação | porfirinas | catálise

Resumo

As lignanas têm atraído grande interesse ao longo dos anos devido às suas várias atividades biológicas, como antitumoral, antimicrobiana, antiinflamatória e antiparasitária.Em relação à esquitossomose, no Brasil, estima-se que dez milhões de indivíduos estejam parasitados com o Schistosoma mansoni e aproximadamente 25 milhões de pessoas em risco potencial de contrair a doença, fazendo da esquistossomíase um dos mais sérios problemas de saúde no Brasil.A licarina-A, uma neolignana obtida a partir do acoplamento oxidativo do isoeugenol, possui significativa atividade antiparasitária frente aos vermes adultos de Schistosoma mansoni. Considerando o potencial antiparasitário e a possibilidade de obtenção de derivados da licarina-A, existe grande interesse na busca de novas formas de oxidação de lignanas, já que os seus produtos oxidados podem ser ativos. Modelos de enzimas biológicas têm sido intensamente utilizados durante todas as fases do desenvolvimento e aplicabilidade de novos fármacos. Oxidações realizadas in vivo por enzimas tais como o citocromo P-450, podem ser facilmente mimetizadas em condições brandas com sistemas porfirínicos sintéticos. Mas especificamente, as ferroporfirinas têm sido utilizadas como modelos do citocromo P450, devido à sua capacidade de catalisar reações orgânicas diversas. Além de suas propriedades catalíticas e biológicas, as ferroporfirinas também podem ser imobilizadas em polímeros orgânicos, bem como materiais inorgânicos, como sílica e/ou alumina. A vantagem da imobilização é a prevenção da degradação química e à possibilidade de a reciclagem do material, com minimização do custo operacional. Neste projeto, será realizada a oxidação de lignanas e seus derivados por peróxido de hidrogênio ou iodozilbenzeno, de uma maneira branda, seletiva e inédita, empregando-se ferroporfirinas de segunda geração heterogenizadas em alumina como catalisadores. Além disso, os produtos majoritários gerados terão suas estruturas químicas caracterizadas e serão submetidos à avaliação de suas atividades esquistossomicidas in vitro.

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