Bolsa 07/07663-4 - Século XVII, Literatura portuguesa - BV FAPESP
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A persistência das novelas de cavalaria na ficção em prosa do século XVII português: o caso da "Constante Florinda"

Processo: 07/07663-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2008
Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2009
Área de conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Letras - Outras Literaturas Vernáculas
Pesquisador responsável:Adma Fadul Muhana
Beneficiário:Denis Cesar da Silva
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Século XVII   Literatura portuguesa
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:epopéia em prosa | Infortúnios Trágicos da Constante Florinda | Literatura Portuguesa | novelas de cavalaria | seculo XVII | Literatura Portuguesa

Resumo

A ficção do século XVII em Portugal apresenta uma grande diversidade de temas e gêneros, o que se revela um grande desafio para o leitor/pesquisador desse período. É comum se pensar num aprofundamento da decadência do gênero de cavalarias nesse século (que teria se iniciado no século XVI), o qual já não contava com tantas obras e leitores como no seu período áureo, entre os séculos XII e XV. Tais novelas teriam desaparecido como gênero, não havendo mais livros que relatassem as lutas e andanças dos cavaleiros. Isso não significa, porém, que, no século XVII, deixemos de encontrar referência a esse popular gênero europeu. Muito pelo contrário: por meio de tantas obras podemos comprovar o quão intensa foi a presença das novelas cavaleirescas para a formação do gênero romanesco posterior. É o caso, por exemplo, da epopéia em prosa "Infortúnios Trágicos da Constante Florinda", de Gaspar Pires de Rebelo, que retrata as peregrinações de Florinda. Tal livro possui bastantes elementos comuns à cavalaria, seja no próprio enredo, que faz referência direta aos modelos do gênero, como "Amadís de Gaula" e "Tristão e Isolda", seja na estrutura e no estilo (nesses dois casos, encontramos em comum os preceitos fundamentais das Poéticas clássicas, de Aristóteles e Horácio, e os da Retórica antiga). Evidentemente, outras fontes e gêneros estão presentes nessa composição. Todavia, este projeto enfocará estritamente a persistência do gênero cavaleiresco na "Constante Florinda", procurando seguir o caminho traçado pelo autor desde a sua imitação até os preceitos preconizados pelas Poéticas e pela Retórica contemporâneas à obra.

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