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Caracterização da Heliosfera durante a fase de mínima atividade solar, utilizando dados da Rede Global de Detectores de Muons

Processo: 09/14995-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Vigência (Início): 01 de março de 2010
Vigência (Término): 31 de agosto de 2010
Área do conhecimento:Ciências Exatas e da Terra - Geociências - Geofísica
Pesquisador responsável:Alisson Dal Lago
Beneficiário:Marlos Rockenbach da Silva
Instituição Sede: Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (Brasil). São José dos Campos , SP, Brasil
Assunto(s):Geofísica espacial   Raios cósmicos   Meio interplanetário   Clima espacial   Tempestades geomagnéticas
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Clima espacial | Feixes Corrotantes | Lâmina de Corrente Heliosférica | Meio Interplanetário | raios cosmicos | tempestades geomagnéticas | Geofísica Espacial

Resumo

Este projeto tem como objetivo principal estudar as características da Heliosfera durante período de mínima atividade solar. Esta fase é definida por um baixo, ou inexistente número de manchas na superfície solar, propiciando a observação dos fenômenos causados por eventos recorrentes. Estes eventos recorrentes são causados principalmente por feixes rápidos do vento solar, originados nas regiões polares do Sol, nos chamados buracos coronais. Estas estruturas podem, eventualmente, se deslocar para regiões de baixa latitude, fazendo com que estes feixes de vento rápido interajam com o feixe de vento solar lento, gerando as camadas Regiões de Interação Corrotantes ("Interaction Corotating Region" - CIR). Estas estruturas podem ser visualizadas nos dados de satélites a cada 27 dias aproximadamente. Por esta razão são chamados de eventos recorrentes, podendo estas estruturas modularem o transporte das partículas de raios cósmicos. As CIRs são frequentemente acompanhadas pela passagem da Terra pela Lâmia de Corrente Heliosférica ("Heliospheric Current Sheath" - HCS), passando de uma região com campo magnético com polaridade A (Away, saindo do Sol), para uma região com polaridade T (Toward, entrendo no Sol). Este cruzamento ocorre em um período de tempo menor que um dia, possibilitando o estudo do comportamento das parículas de raios cósmicos frente a estas duas regiões com polaridades opostas. Este mínimo da atividade solar é de especial importância, uma vez que trata-se de um mínimo de longa duração, sendo o primeiro em que a Rede Global de Detectores de Muons ("Global Muon Detector Network" - GMDN) está em plena operação.A rede é composta pelos detectores intalados em Nagoya - Japão, Hobart - Austrália, São Martinho da Serra - Brasil e Kuwait City - Kuwait. É possível, com os dados desta rede, juntamente com os dados dos satélites localizados no ponto lagrangeano L1, tal como SOHO e/ou ACE, estudar o comportamento das partículas de raios cósmicos e desta forma, fazer a caracterização da Heliosfera durante esta fase da atividade solar. Esta caracterização dará uma vizão do que ocorre com os raios cósmicos de energia ~50 GeV nesta fase, possibilitando um melhor entendimento do transporte de partículas nesta e nas outras fase da atividade solar.

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
DAL LAGO, ALISSON; GONZALEZ, WALTER D.; DE LUCAS, ALINE; BRAGA, CARLOS ROBERTO; VIEIRA, LUCAS RAMOS; COELHO STEKEL, TARDELLI RONAN; ROCKENBACH, MARLOS. CME dynamics using coronagraph and interplanetary ejecta data. Advances in Space Research, v. 51, n. 10, p. 1942-1948, . (09/14995-9, 10/13707-7, 09/12869-6)

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