Bolsa 08/10712-0 - História cultural, Masculinidade - BV FAPESP
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A Dama da Viola: o enigma da construção de um feminino: a trajetória de Helena Meirelles

Processo: 08/10712-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de março de 2009
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2009
Área de conhecimento:Ciências Humanas - História
Pesquisador responsável:Lidia Maria Vianna Possas
Beneficiário:Julian Simões Cruz de Oliveira
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia e Ciências (FFC). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Marília. Marília , SP, Brasil
Assunto(s):História cultural   Masculinidade   Feminilidade   Cultura popular   Biografias
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Biografia | cultura | Feminilidade | Gênero | Helena Meirelles | Masculinidade | História Cultural

Resumo

Recuperar uma trajetória de vida é um exercício analítico-reflexivo acerca da escrita do social. Um exercício baseado na observação acerca de como os sujeitos históricos constroem e desconstroem em si, uma diversidade de vivências pautado em possibilidades outras - nem sempre - às estabelecidas nos padrões histórico-culturais de uma sociedade. Portanto, recuperar uma biografia, ou uma trajetória de vida é "importante para a compreensão de nós mesmos como seres humanos (ELIAS, 1992). Em nossa pesquisa pretenderemos reconstruir a história de Helena Meirelles (1924-2005) através dos registros por ela deixados, como reportagens de revistas, jornais, entrevistas com a violeira e de um documentário chamado "Dona Helena" (Dianara Toffoli, 2005) evidenciando dessa maneira uma identidade feminina e a possibilidade de observar perspectivas de gênero. Nascida no Estado de Mato Grosso do Sul tornou-se (inter)nacionalmente conhecida em 1993 quando foi eleita pela revista estadunidense Guitar Player como revelação do ano, além de ser colocada, posteriormente, como sendo uma das melhores guitarristas de todos os tempos. Ao longo de sua vida transitou por distintos papéis: casou-se três vezes, teve onze filhos, foi prostitua, tornou-se violeira, construindo e desconstruindo em seu próprio corpo os estereótipos que a colocavam em uma tênue linha de aceitação e marginalização. Dessa maneira problematizar a aceitação/marginalização enfrentada por Helena, é um dos objetivos da pesquisa buscando compreender como observar e com que estratégias enfrentar os preconceitos de gênero que inviabiliza manifestações que visem o respeito mutuo entre seres humanos. Percorrer sua trajetória nos possibilita desse modo pensar também em alternativas que colaborem na luta contra as permanências existentes entre homens, mulheres, crianças e idosos. (AU)

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