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Processo: | 08/51452-0 |
Linha de fomento: | Bolsas no Brasil - Iniciação Científica |
Vigência (Início): | 01 de julho de 2008 |
Vigência (Término): | 31 de dezembro de 2008 |
Área do conhecimento: | Linguística, Letras e Artes - Letras - Literaturas Estrangeiras Modernas |
Pesquisador responsável: | Maria Lídia Lichtscheidl Maretti |
Beneficiário: | Meriele Miranda de Souza |
Instituição-sede: | Faculdade de Ciências e Letras (FCL-ASSIS). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Assis. Assis , SP, Brasil |
Assunto(s): | Renascimento Tradução Prólogo |
Resumo Genette, em sua obra 'Seuils' (1987), relaciona e descreve os elementos paratextuais, isto é, os que envolvem o texto central. Esses elementos são: prefácio, posfácio, capa, epígrafes, dedicatórias, ilustrações, títulos, intertítulos, subtítulos, dentre outros. Neste trabalho abordaremos a questão do paratexto, já que nosso objeto de estudo serão os prólogos de Rabelais. Tentaremos mostrar quais funções os seus prólogos exercem e as contribuições que dão para a compreensão de sua obra. Podemos destacar, inicialmente, pelo menos duas funções para esses prólogos e, para isso, exemplificaremos com o de 'Gargantua': 1) a função metatextual: a) O autor define o que é a sua obra e que assuntos aborda: segundo Rabelais, sua obra é como Sócrates, de aspecto exterior jocoso e banal, mas que, interiormente, é um tesouro precioso, já que aborda assuntos profundos, concernentes à religião, à política e à vida social; b) O autor descreve o processo de execução da obra: ele afirma que só escreve no momento da refeição, dando exemplos de grandes artistas que, como ele, utilizam-se desse momento para conceber sua arte. 2) a função orientadora: Rabelais orienta o leitor sobre como ler seu texto, preparando-o para a leitura. Para ele, o leitor deve agir, diante de sua obra, como um cão diante de seu osso, isto é sugá-la, até encontrar o substantifico tutano, o elemento mais importante de seu texto. Além disso, propomo-nos a traduzir os prólogos dos dois últimos romances rabelaisianos - 'Le Quart Livre' et 'Le Cinquième Livre' -, que não contam com traduções para o português. Desse modo, pretendemos analisar e, com isso, demonstrar a importância desses paratextos. (AU) | |
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