Bolsa 09/53825-1 - Gêneros literários, Literatura fantástica - BV FAPESP
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Do real ao sobrenatural, uma tênue linha entre dois planos: o fantástico em A Caçada e As Formigas, de Lygia Fagundes Telles

Processo: 09/53825-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de janeiro de 2010
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2010
Área de conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Letras - Teoria Literária
Pesquisador responsável:Maria Lídia Lichtscheidl Maretti
Beneficiário:Renan Fornaziero de Oliveira
Instituição Sede: Faculdade de Ciências e Letras (FCL-ASSIS). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Assis. Assis , SP, Brasil
Assunto(s):Gêneros literários   Literatura fantástica   Conto   Ambiguidade   Medo   Escritores
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Ambiguidade | Contos | Hesitacao | Literatura Fantastica | Lygia Fagundes Telles | Sobrenatural

Resumo

A literatura fantástica é, indiscutivelmente, um dos gêneros literários mais praticados na moderna literatura, encantando boa parte daqueles que sobre ela se debruçam, seja por jogar com artifícios próprios do texto escrito, as figuras de linguagens, por exemplo, seja por possibilitar em seu leitor uma gama imensa de combinações imagéticas, causando em seu espectador a sensação de arrepio, desconforto e, muitas vezes, de medo propriamente dito. É partindo dessa sensação de medo que fizemos nossa escolha quanto ao título deste trabalho: "Do real ao sobrenatural, uma tênue linha entre dois planos: o fantástico em "A caçada" e "As formigas", de Lygia Fagundes Telles", onde se pode notar muito patente esse embate entre o real e aquilo que o transcende, o que muitas vezes causa em seu leitor uma sensação assombrosa trazida pelo elemento sobrenatural, que muito bem é explorado pela linguagem cinematográfica. Nosso trabalho pretende analisar como se configura essa sensação de medo por meio do discurso literário, já que a literatura se vale de um suporte distinto daquele usado pelo cinema, e mesmo assim consegue atingir seus objetivos, sensibilizando seu leitor, seja causando-lhe medo, pânico, mas sempre o fazendo hesitar, deixando-o em dúvida. Esse será um dos pilares do fantástico, a dúvida, a incerteza, que quando bem explorada, impede que cheguemos a uma conclusão, seja racional, seja de aceitação da subversão do real. (AU)

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