Bolsa 09/52864-3 - Romance histórico - BV FAPESP
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A ultima quimera, de ana miranda (1995): a imortalidade de augusto dos anjos como representacao do duplo na figura do narrador.

Processo: 09/52864-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2009
Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2010
Área de conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Letras - Literatura Brasileira
Pesquisador responsável:Maria Lídia Lichtscheidl Maretti
Beneficiário:Inajara Silva Albuquerque
Instituição Sede: Faculdade de Ciências e Letras (FCL-ASSIS). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Assis. Assis , SP, Brasil
Assunto(s):Romance histórico
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:A Questao Do Duplo | A Ultima Quimera | Ana Miranda | Augusto Dos Anjos | Romance Historico

Resumo

Esse projeto de pesquisa tem como objeto de estudo o romance histórico de Ana Miranda, A Última Quimera, publicado em 1995 e que se detém na personagem histórica Augusto dos Anjos (1884-1913), poeta paraibano cuja única obra escrita é Eu e outras poesias (1912). A ligação que existe entre o livro do poeta e o romance é que este faz, ao longo da narrativa, uma espécie de "colagem" de seus poemas, sem descartar o contexto histórico. O narrador não só tem a função de narrar à história, mas é através de seu discurso que observamos no romance duas vertentes: a primeira é a criação do Duplo, ele não diferenciando o que é ficcional do que é real: a voz do narrador se confunde e por isso assume como imagem as características e algumas ações da personagem Augusto dos Anjos. A segunda indagação é: o que é história e que é ficção? Basicamente, essa questão é conseqüência da primeira, pois o Duplo faz com que o narrador discorra sobre momentos, sentimentos, pensamentos que ora são e ora não são dele, como, por exemplo, os poemas escritos com nomes de mulheres misteriosas que podem ser de Augusto ou do narrador. Diante disso, o que pretendemos é analisar a temática do Duplo num romance histórico contemporâneo brasileiro, onde a busca da identidade é uma preocupação e, não só isso, mas também observar como o discurso do narrador reconstrói o passado, não como duas propostas, mas uma como conseqüência da outra. Para isso, os textos de Sigmund Freud (1976) e Jacques Lacan (1998) em especial formam a base teórica dessa leitura, já que ambos tematizam esta questão do ponto de vista psicanalítico. (AU)

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