Fitorremediação de áreas contaminadas pelos herbicidas imazaquim e diclosulam

Resumo

Tendo em vista o impacto que os herbicidas podem causar no ambiente é de grande importância o desenvolvimento de técnicas para a descontaminação de áreas com elevadas concentrações destes produtos. O presente estudo terá como finalidade avaliar eficiência de espécies vegetais na fitorremediação dos herbicidas o diclosulam e o imazaquim. Na primeira parte do projeto, realizada em casa-de-vegetação, serão avaliadas a capacidade de fitorremediação de 15 espécies vegetais. Os experimentos serão delineados em blocos ao acaso, com quatro repetições. Cada herbicida será avaliado separadamente. Os tratamentos serão dispostos em fatorial 15 x 3, sendo constituídos por quinze espécies vegetais e 3 doses do herbicida, com quatro repetições. Para determinar a seletividade dos herbicidas às espécies, serão avaliadas a intoxicação visual causada pelo produto às plantas, a altura de plantas e a massa de matéria seca da parte aérea, das raízes e do total da planta. A segunda parte do projeto será realizada em campo em parcelas de 8 m2. O experimento será montado seguindo esquema fatorial "n" x 2 x 2, onde "n" é o número de espécies vegetais pré-selecionadas no experimento anterior, com 2 herbicidas (diclosulan e imazaquim) e 2 doses, no delineamento de blocos ao acaso, com quatro repetições. A semeadura das espécies fitorremediadoras será realizada um dia após a aplicação do herbicida. As espécies serão monitoradas por 60 dias após germinação. Após esse período, a parte aérea de todas as plantas com potencial fitorremediador será colhida, e serão semeados nas parcelas milho, no caso do imazaquim e girassol no caso de diclosulam. Estas culturas serão monitoradas por mais 60 dias. Ao término desse período serão avaliadas altura de plantas, biomassa seca da parte aérea, sintomas de fitotoxicidade das plantas e área foliar (AF) nas plantas de milho e girassol.