Reembasadores resilientes para proteses totais: influencia na qualidade de vida dos edentados totais.

Resumo

A perda de dentes naturais tem conseqüências psicossociais e funcionais que podem, em muitos casos, ser corrigidas com a colocação de próteses totais. A perda dentária tem diminuído e a tendência é ocorrer mais tardiamente do que no passado. Isso representa um grande desafio, pois adultos mais velhos, têm uma menor capacidade de se adaptar às limitações das dentaduras completas. A busca por uma melhor qualidade de vida para os pacientes que utilizam próteses totais levou ao desenvolvimento de estudos e materiais que buscam melhorar o conforto. Dentre eles podem ser destacados o uso de implantes osseointegrados, que associados a próteses totais (overdentures) proporcionam resultados mais satisfatórios que as próteses totais comuns. No entanto, este tratamento nem sempre é indicado por ser uma alternativa de maior custo, necessitar de características ósseas específicas, não ser indicado para pacientes com problemas sistêmicos, entre outros. Outra alternativa, são os reembasadores resilientes, os quais apresentam como características a capacidade de restaurar a saúde da mucosa inflamada, uniformizar a distribuição da carga funcional na área de assentamento da prótese além de melhorar sua adaptação e retenção. A utilização de reembasadores resilientes tornou-se uma realidade na confecção de próteses totais. No entanto, não se sabe exatamente qual é a resposta dos pacientes frente a utilização destes materiais no que diz respeito à melhora na qualidade de vida. Sendo assim, este trabalho terá como objetivo avaliar a influência dos reembasadores resilientes na qualidade de vida de pacientes que utilizam próteses totais. (AU)