Busca avançada
Ano de início
Entree

Monociclo, levantamento populacional e redução do inóculo inicial da Podridão Floral Dos Citros

Processo: 10/09012-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Vigência (Início): 01 de julho de 2010
Vigência (Término): 31 de outubro de 2012
Área do conhecimento:Ciências Agrárias - Agronomia - Fitossanidade
Pesquisador responsável:Lilian Amorim
Beneficiário:Fabrício Packer Gonçalves
Instituição Sede: Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ). Universidade de São Paulo (USP). Piracicaba , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:08/54176-4 - Epidemiologia molecular e manejo da podridão floral dos citros em áreas de expansão da cultura no estado de São Paulo, AP.TEM
Bolsa(s) vinculada(s):11/21472-2 - Padrão de disseminação de Colletotrichum acutatum e eficiência de fungicidas no controle da podridão floral dos citros sob túnel de chuva, BE.EP.PD
Assunto(s):Epidemiologia   Colletotrichum acutatum   Citrus sinensis   Fitopatologia   Controle químico
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Citrus sinensis | Colletotrichum acutatum | Colletotrichum gloeosporioides | Controle Químico | Epidemiologia | Fitopatologia

Resumo

A podridão floral dos citros (PFC), causada por Colletotrichum acutatum, é uma das doenças mais sérias da citricultura na região sudoeste do Estado de São Paulo. Os danos na produção devido à doença podem chegar a 93% quando período chuvoso coincide com a florada devido à queda prematura dos frutos (De Goes et al. 2008). O controle da doença tem sido feito com pulverizações preventivas de fungicidas no momento da florada. Esse controle baseado unicamente no estádio fenológico do hospedeiro muitas vezes acarreta exagero de aplicação de fungicidas, com prejuízos ao produtor e ao ambiente. Para melhorar o manejo da doença, incluindo medidas alternativas de controle é fundamental o conhecimento da epidemiologia da podridão floral, com caracterização clara do patossistema na região sudoeste paulista. No entanto, há pouquíssima informação disponível sobre a doença. São desconhecidos, por exemplo, o tempo e a forma de sobrevivência do inóculo entre as floradas, os requisitos ambientais para a infecção e a colonização das flores, a variabilidade do inóculo nos pomares e sua especificidade à cultura dos citros, o padrão e a distância de disseminação do patógeno, os fatores ambientais que afetam o progresso da doença no campo e a distribuição espacial das plantas doentes nas várias fases epidêmicas. Com tantas lacunas em aberto, o projeto temático "Epidemiologia molecular e manejo da podridão floral dos citros em áreas de expansão da cultura no Estado de São Paulo" (Processo FAPESP 2008/54176-4) do qual esse trabalho faz parte, foi aprovado e vem trazendo relevantes resultados para o patossistema em questão. Os objetivos desse trabalho, em parte são oriundos do próprio projeto e em parte dos resultados obtidos até o momento, como por exemplo, a comprovação que além de C. acutatum, C. gloesporioides é agente causal da podridão floral do citros. Assim, os objetivos desse trabalho são: (i) caracterizar os componentes do monociclo de C. acutatum e C. gloesporioides em plantas de citros; (ii) determinar a freqüência de C. acutatum e C. gloeosporioides em flores de citros e em abelhas (Apis mellifera) em diferentes regiões do Estado de Estado de São Paulo; (iii) avaliar o efeito erradicante de fungicidas nas estruturas de sobrevivência de C. acutatum e C. gloeosporioides em folhas de citros.

Matéria(s) publicada(s) na Agência FAPESP sobre a bolsa:
Mais itensMenos itens
Matéria(s) publicada(s) em Outras Mídias ( ):
Mais itensMenos itens
VEICULO: TITULO (DATA)
VEICULO: TITULO (DATA)