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Desertos: poesia moderna e paisagem negativa.

Processo: 07/00369-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Vigência (Início): 01 de maio de 2007
Vigência (Término): 30 de novembro de 2010
Área do conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Letras - Literatura Comparada
Pesquisador responsável:Jaime Ginzburg
Beneficiário:Eduardo Sterzi de Carvalho Júnior
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Deserto   Paisagem   Modernidade   Poesia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:deserto | Literatura Comparada | Mito | modernidade | paisagem | Poesia | Poesia moderna e contemporânea

Resumo

Quer-se reconstruir criticamente, nesta pesquisa, certa linha de continuidade que,anunciando-se na poesia narrativa de Chrétien de Troyes e de Dante Alighieri, vairessoar com toda força, intempestivamente, no alto modernismo de T. S. Eliot, para serretomada, de modo talvez surpreendente, por alguns dos principais poetas brasileiros doséculo XX e da virada do XX para o XXI: João Cabral de Melo Neto, Augusto deCampos e Tarso de Melo. Trata-se da tópica do deserto – ou, mais precisamente, daterre gaste (Chrétien), ou paese guasto (Dante), ou waste land (Eliot). Em suma: dodeserto como figura do mundo sob o signo da catástrofe, ou, melhor dito, como tópossintomático do mal-estar ético, e mesmo político, por meio do qual o poeta apreende suaprópria época e busca tomar distância em relação a ela. Como as épocas mudam, odeserto de cada poeta resulta diferente, e caberá, pois, inicialmente, investigar aespecificidade desta figuração em textos particulares, bastante diversos uns dos outros:Le Conte du Graal, La Divina Commedia, The Waste Land, Fábula de Anfion, O reimenos o reino, Deserto. No entanto, para além da singularidade de cada texto, éprincipalmente a dinâmica dessa continuidade intermitente, o movimento intertextualcom seus desvios e interrupções, que intentamos mapear no presente estudo, o qualdeverá tomar a forma de uma seqüência de ensaios (num total de 80 a 100 páginas,aproximadamente), imaginando-se desde já a possibilidade de publicá-lo futuramentecomo um livro autônomo.

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