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Da passagem à cinemática: do fundamento da imagem cinematográfica a uma ciência da fuga como forma de análise do movimento

Processo: 08/51261-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Vigência (Início): 01 de junho de 2008
Vigência (Término): 19 de outubro de 2009
Área do conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Artes - Cinema
Pesquisador responsável:Ismail Norberto Xavier
Beneficiário:Cristian da Silva Borges
Instituição Sede: Escola de Comunicações e Artes (ECA). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Cinemática   Fotografia cinematográfica   Movimento (fisiologia)
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Cinema Em Fuga | Cinematica | Composicao Filmica | Imagem Cinematografica | Movimento | Passagem

Resumo

Este projeto de pesquisa de pós-doutorado propõe-se como um prolongamento e um aprofundamento em algumas das questões apenas apontadas por minha tese de doutorado, realizada na Universidade de Paris III - Sorbonne Nouvelle, sob orientação de Philippe Dubois. Nesta tese*, cujos temas centrais são a composição fílmica - a construção de um filme, desde as primeiras imagens na cabeça do realizador até as últimas, surgidas na cabeça do espectador- e a identificação de certo "cinema em fuga" - ou de uma "fuga do cinema", presente em alguns filmes -, esboçam-se dois pontos essenciais que merecem, a meu ver, ser mais bem desenvolvidos e analisados. Por um lado, as vicissitudes do que defino, a partir dos escritos de Roland Barthes sobre a fotografia, como sendo o fundamento da imagem cinematográfica: a "passagem". Por outro lado, o estudo dos "movimentos de fuga" no cinema: a Cinemática ou "Ciência da Fuga", inspirada por Paul Valéry e pelo cruzamento de suas propostas de Poiética (como "Ciência do Belo") e Estésica (como "Ciência das Sensações"). Um estudo de Estética, portanto, que partirá dos próprios filmes e de seus movimentos - sem qualquer preocupação especulativa em relação as suas possíveis causas ou interpretações -, a fim de compreender, o máximo possível, as nuances e sutilezas desse "cinema em fuga" e da própria "matéria cinematográfica", escapando assim das convenções narrativas para encontrar na dinâmica dos movimentos (nas imagens e das imagens) novas formas de "leitura" de um filme - levando, em última instância, a uma abordagem do vídeo e das imagens digitais. (AU)

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