Eficacia anestesica de solucoes comerciais de lidocaina 2% associada a epinefrina 1:100.000 ou 1:200.000 em anestesia infiltrativa na maxila

Resumo

A adição de vasoconstritores em soluções anestésicas odontológicas, apesar de trazer muitas vantagens clínicas, pode provocar reações indesejadas quando em grandes volumes ou se injetados dentro de vasos, principalmente em pacientes com alterações cardiovasculares. Assim, o objetivo deste trabalho será comparar em 30 voluntários saudáveis os parâmetros de anestesia e o grau de desconforto durante a injeção de 2 soluções anestésicas de Lidocaína a 2% associadas a concentrações distintas de epinefrina, 1:100.000 e 1:200.000. Este estudo será cruzado e duplo cego. Serão avaliadas a latência e a duração da anestesia pulpar em canino superior direito (por estímulo elétrico) e em tecidos moles (por pressão da mucosa), utilizando a técnica infiltrativa subperióstea com seringa tipo Carpule, todas realizadas por um único operador. Para seleção, os voluntários passarão por anamnese, avaliação de sinais vitais e a mensuração do limiar basal do dente a ser anestesiado. Na etapa seguinte cada sessão terá ordem de aplicação aleatória das duas soluções com intervalo mínimo de 15 dias. Ao final de cada sessão será aplicada a Escala Analógica Visual (EAV) para avaliação da sensibilidade dolorosa da injeção. No início de cada sessão será avaliada a ansiedade dos voluntários por meio de 3 escalas de ansiedade (Corah, Faces e EAV-ansiedade). Os resultados serão avaliados pelo teste t pareado ou de Wilcoxon pareado dependendo da distribuição, com nível de significância de 5%. (AU)