Bolsa 09/14401-1 - Tamoxifeno, Neoplasias mamárias - BV FAPESP
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Sistemas micelares contendo tamoxifeno potencialmente aplicáveis à terapia do câncer de mama: preparação, caracterização e estudo in vitro.

Processo: 09/14401-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2010
Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2010
Área de conhecimento:Engenharias - Engenharia Biomédica - Bioengenharia
Pesquisador responsável:Juliana Maldonado Marchetti
Beneficiário:Nathália Helena Souza Rocha
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Tamoxifeno   Neoplasias mamárias
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Câncer de mama | Dspe | sistemas micelares | tamoxifeno | Engenharia Médica

Resumo

O câncer de mama é o segundo tipo de câncer mais frequente em todo o mundo e a maior causa de óbito entre a população feminina. Ele atinge indiscriminadamente as mulheres e alguns fatores de risco favorecem o desenvolvimento dessa doença, como aqueles relacionados ao estilo de vida, a idade e fatores genéticos. Nos países em desenvolvimento, como o Brasil, o diagnóstico costuma ser tardio e a taxa de sobrevida das pacientes atinge cerca de 57%, contra 73% nos países desenvolvidos. Os tumores podem ser receptores de estrógeno positivo (ER-positivo) ou negativo (ER-negativo). A maioria possui receptores para o estrógeno e por isso esses casos de câncer de mama são tratados com tamoxifeno, um fármaco antiestrogênico utilizado em todo o mundo desde 1970 para a terapia hormonal do câncer de mama. Ele é comprovadamente eficaz contra esse tipo de câncer pois aumenta a sobrevida das pacientes, sendo utilizado até mesmo como preventivo em grupos com alto risco de desenvolver esse tipo de tumor. Mesmo sendo muito utilizado na prática clínica, o tamoxifeno está associado a sérios efeitos colaterais dose dependentes, como aumento do risco de desenvolvimento de câncer endometrial e eventos tromboembólicos. O desenvolvimento de novas moléculas para a terapia do câncer de mama é uma etapa que demanda muitos anos de pesquisas e grandes investimentos financeiros, sem que haja segurança de eficácia terapêutica. Por isso, esse trabalho propõe o desenvolvimento de micelas poliméricas de longo tempo de circulação como alternativa para a redução dos efeitos colaterais. As micelas poliméricas são nanocarreadores que possuem maior estabilidade, quando comparadas a lipossomas, por exemplo, e são capazes otimizar seletivamente a liberação do fármaco, efeito potencializado pelo aumento de permeação e retenção vascular (EPR), que promove um maior acúmulo do fármaco no sitio tumoral e uma redução dos efeitos colaterais, aumentando a adesão do paciente ao tratamento.

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