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Estudo da interação das lectinas Pulchelina (RIP-2, Abrus puchellus), frutalina (Artocarpus incisa) e camptosemina (Camptosema ellipticum) com sistemas modelo de biomembranas

Processo: 07/06564-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Vigência (Início): 01 de janeiro de 2008
Vigência (Término): 31 de dezembro de 2010
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Biofísica - Biofísica Molecular
Pesquisador responsável:Leila Maria Beltramini
Beneficiário:Thatyane Morimoto Nobre-Pavinatto
Instituição Sede: Instituto de Física de São Carlos (IFSC). Universidade de São Paulo (USP). São Carlos , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:98/14138-2 - Center for Structural Molecular Biotechnology, AP.CEPID
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Lectinas | lipossomos | monocamadas de Langmuir | RIPs-2 | sistemas biomiméticos | Interação de Proteínas com Sistemas Biomiméticos

Resumo

O projeto visa à investigação da interação das lectinas: pulchelina (uma RIP tipo 2) de Abrus puchellus, frutalina (da família da Moráceas) de Artocarpus incisa e camptosemina (da família leguminosae) de Camptosema ellipticum, com sistemas miméticos de membranas celulares. Serão estudadas a interação de lectinas nativas e recombinantes (expressas em bactéria) com monocamadas de Langmuir, vesículas e bicamadas lipídicas suportadas. Em geral, lectinas interagem com glicolipídeos presentes nas biomembranas induzindo alterações e/ou iniciando processos de sinalização intracelulares. Este trabalho tem como alvo estudar os mecanismos destas interações iniciais, através da investigação das modificações estruturais que ocorrem tanto do modelo da biomembrana quanto na proteína. As monocamadas de Langmuir permitirão explorar a influência da composição lipídica e do empacotamento destes na interação com proteínas. A formação de bicamadas lipídicas suportadas permitirá a aplicação de uma maior gama de técnicas analíticas aplicadas a interfaces, enquanto as vesículas a serem utilizadas nestas interações permitirão um estudo mais detalhado das alterações estruturais (tanto as induzidas na lectina, como na estrutura das bicamadas), bem como a influência do raio de curvatura destas partículas nestas interações macromoleculares. Com as vesículas do tipo grande (LUVs) e gigante (GUVs) poderão ser avaliados a importância dos diferentes glico e fosfolipídeos a serem utilizados, enquanto que com as pequenas (SUVs) será avaliado a utilização das mesmas como “lectin delivers”. Embora o projeto esteja focado em estudos fundamentais da interação das lectinas com estes sistemas modelos, o trabalho fornecerá subsídios para a avaliação de aplicações biotecnológicas das lectinas em estudo. Lectinas podem ser aplicadas como imunotoxinas, compostos antivirais e antitumorais, pois apresentam atividade tóxica contra células animais, são marcadores de células tumorais, induzem proliferação de linfócitos, além de promoverem migração de células fagocíticas, que são atividades aplicáveis na potencialização do mecanismo da resposta imune animal. (AU)

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