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A problemática da participação na metodologia de pesquisa-ação: uma releitura, à luz da psicanálise, da investigação realizada sobre a participação de crianças num projeto de pesquisa-ação participativa de uma ONG

Processo: 06/61603-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de maio de 2007
Vigência (Término): 30 de abril de 2008
Área do conhecimento:Ciências Humanas - Psicologia - Psicologia Social
Pesquisador responsável:Maria Inês Assumpção Fernandes
Beneficiário:Ana Carolina Comin Vargas
Instituição Sede: Instituto de Psicologia (IP). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Participação social   Psicanálise   Pesquisa-ação
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Grupos | Instituicoes | Participacao | Pesquisa-Acao Participativa | Psicanalise | Psicologia Social

Resumo

A estratégia metodológica de pesquisa-ação associa a investigação social à uma ação transformadora do problema coletivo pesquisado, baseando-se, para tanto, na participação dos atores implicados na situação social onde se apresenta o problema. O envolvimento dos sujeitos participantes pressupõe relações entre atores, entre atores e pesquisadores e, entre estes e as instituições que concedem suportes ao projeto. Relações que são caracterizadas por um enquadramento específico, por papéis e funções determinados, por interesses diversos e por circunstâncias de método e prática que condicionam o grau, o nível e a qualidade da participação dos atores. No entanto, ao considerarmos a hipótese psicanalítica do sujeito do inconsciente e dos fenômenos psíquicos produzidos nos grupos humanos, podemos supor que existem fatores outros que não explícitos (implícitos institucionais) que se articulam com os inconscientes individuais na realização das atividades participativas. Desta forma, pretendemos iniciar um estudo sobre a problemática da participação no campo da metodologia de pesquisa-ação participativa, própria das ciências sociais, refletindo, pelo viés psicanalítico, sobre as possibilidades e limites do envolvimento concreto dos atores neste processo de investigação e ação social. Para tanto, faz-se necessária, inicialmente, uma pesquisa bibliográfica sobre tal metodologia e sobre as discussões e teorias da psicanálise focadas no sujeito do grupo e das instituições, assim como, nas formações e processos psíquicos produzidos nos grupos, tal como apresentado por René Kaës. Ter-se-á como estudo de caso a descrição da pesquisa realizada em Ziguinchor, Senegal, a respeito da participação de crianças em um projeto de pesquisa-ação participativa de uma ONG. (AU)

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