Efeitos preventivos do exercicio fisico aerobio na musculatura esqueletica e cardiaca de animais tratados com dexametasona.

Resumo

A dexametasona é um glicocorticóide sintético prescrito atualmente principalmente por seus efeitos anti-inflamatórios e antialérgicos, os quais são alcançados por meio de alterações na resposta imune linfocitária. Embora comercializado em larga escala, sua utilização crônica induz diversos efeitos colaterais no organismo, os quais incluem alterações nos metabolismos de carboidratos, lipídios e proteínas, determinando quadros de diabetes, dislipidemias, hipertensão e síndrome metabólica. Além disso, determina redução da expressão do fator de crescimento endotelial (VEGF) em diversos tecidos. O exercido físico, por outro lado, apresenta diversos efeitos que se contrapõem aos induzidos pela dexametasona e tem sido amplamente estudado devido aos seus efeitos benéficos ao organismo, podendo prevenir e/ou atenuar enfermidades como a hipertensão arterial, a dislipidemia, o diabetes, a obesidade, além de promover uma melhor qualidade de vida. O aumento do VEGF, acompanhado por angiogênese, é um dos principais efeitos do exercício físico que contribuem para melhorar a oxigenação dos tecidos e a capacidade física geral. Se o exercício físico produz efeitos inversos àqueles induzidos pelos glicocorticóides, acredita-se que as pessoas ativas poderiam ter atenuação dos efeitos colaterais do tratamento com dexametasona. Portanto, os objetivos do presente projeto serão determinar se o exercício físico pode prevenir e/ou atenuar os efeitos deletérios induzidos pela dexametasona na musculatura esquelética e cardíaca. (AU)